Em Brasília, dois ministérios são
incendiados de forma
suspeita e
manifestante fica gravemente ferido
Foto: Jornalistas Livres
Os prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foram evacuados após um incêndio no lado externo dos ministério da Agricultura e da Fazenda. Um ato contra o presidente Michel Temer e por eleições diretas foi reprimido com bombas de gás lacrimogêneo pela PM do Distrito Federal, e ao menos um manifestante ficou gravemente ferido.
Segundo o portal UOL, a repressão teria começado quando manifestantes tentaram furar uma barreira que impedia que as pessoa chegassem perto do Congresso Nacional. Organizado por centrais sindicais e movimentos sociais, a mobilização se concentrou na parte da manhã nos arredores do estádio Mané Garrincha e depois foi para a Esplanada dos Ministérios.

Foto: Mídia Ninja
A estimativa da Secretaria da Segurança Pública do DF é que 25 mil pessoas participaram da marcha. A pasta também diz que os manifestantes não poderiam chegar até a praça dos Três Poderes. Já os organizadores falam em 150 mil pessoas.
Segundo a Agência Brasil, um grupo de 50 pessoas com máscaras “promoveu um quebra-quebra” em meio ao ato, com depredação de vidraças de pelo menos cinco ministérios.

Foto: Mídia Ninja
“O pessoal da organização pediu para que as pessoas se afastassem da grade, aí a polícia começou a atirar bombas. Parece guerra de território. Isso não é polícia de segurança pública no sentido da palavra, policial que deveria primar pela racionalidade e pela serenidade para garantir o ato. Eles estão com a disposição de dispersar o ato”, afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ)

Foto: Jornalistas Livres
Ele diz que um grupo de cerca de 20 manifestantes jogou atirou pedras em direção à polícia, que disparou dezenas de bombas de efeito moral.
Na Câmara dos Deputados, a sessão deliberativa foi encerrada depois de protesto dos partido da oposição, que criticam a ação da PM durante a manifestação. José Guimarães (PT-CE) disse que a polícia agrediu até mesmo parlamentares que participavam do protesto “A força bruta não pode substituir a democracia (….) Por isso, eu peço o encerramento da sessão”, afirmou.
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