quarta-feira, 31 de maio de 2017

Temer  não quer  ser
 questionado sobre o
 conteúdo dos áudios
Sobre o que ele quer falar, então? Sobre os lírios do Líbano, terra dos ancestrais?
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No CONVERSA AFIADA, do ESTADÃO
O presidente não quer ser questionado agora pela Polícia Federal sobre o conteúdo do áudio da conversa com o empresário Joesley Batista, da JBS, ocorrida na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu. Por meio de petição ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato e desdobramentos no Supremo Tribunal Federal, o advogado do presidente, criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, alega que o áudio ainda está sendo submetido a uma perícia da Polícia Federal.  ///  A conversa foi gravada por Joesley. Nela, Temer reage com ‘ótimo, ótimo’ às informações do delator que narra ter corrompido o procurador da República Ângelo Goulart e conta sobre pagamento de mesada milionária para Eduardo Cunha, em troca do silêncio do ex-presidente da Câmara preso desde outubro de 2016.   ///  Os investigadores argumentam que Temer não poderia ter se omitido quando informado por Joesley sobre práticas criminosas.  ///  Nessa terça-feira, 30, Fachin autorizou a Polícia Federal a interrogar o presidente no inquérito da Operação Patmos, deflagrada no dia 18. O depoimento será por escrito. A PF vai encaminhar as perguntas a Temer, inclusive sobre o deputado Rocha Loures (PMDB/PR), ex-assessor do presidente flagrado correndo por uma rua dos Jardins, em São Paulo, com uma mala estufada de propinas da JBS – maços com 10 mil notas de R$ 50. (...)

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