sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A briga de foice do PSDB

tem  ainda  muita  coisa

tenebrosa  no  escuro

  briga tucana

FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO

A crise no PSDB é uma briga de foice em que muita coisa é  mantida no escuro.  A reação de Doria a favor de Aécio e a de Geraldo Alckmin, contra, mostrou que não existe a trégua entre ambos.  |||  O evidente alinhamento a Temer da ala aecista deixa claro que se quer, no mínimo, uma aliança com Temer, senão a possibilidade de dar-lhe um candidato.  |||  Alckmin quer uma candidatura “independente”, mas que não    se acanhe
a em receber o apoio temerista.  Fernando Henrique quer uma aliança pragmática, com um candidato novo, da Globo. Vê com bons olhos  a aventura Huck.  Como com Collor, acredita que um tucano na Economia “fará o serviço”.  Serra é um coringa. Topa qualquer parada, se isso lhe der projeção.  |||  A convenção tucana, daqui a um mês, seria, em tese, favorável a Tasso, se o voto dos delegados paulistas fosse unânime.  Mas está longe de ser, mesmo com a composição que se alcançou por lá.  Há votos alquimistas, doristas, serristas e fernandistasEm princípio, nessa ordem.  |||  A tucanésima Vera Magalhães, no Estadão, reduz a palavras o estiolamento do PSDB:  "Sem se preocupar em apresentar uma agenda ao país, envolto em sua eterna indecisão hamletiana sobre ser ou não ser governo e usado como bunker por um presidente mais preocupado em manter o foro privilegiado que com a reputação da sigla que comanda, o PSDB pode deixar de ser, em 2018, uma alternativa de poder. Mesmo tendo, hoje, os dois nomes mais aceitos pelo “establishment” para a sucessão de Temer. E toda essa pororoca de infortúnios, diferentemente das do PT e do PMDB, foi autoimposta. Os tucanos agem como adoradores de Jim Jones."  |||  O PSDB histórico acabou-se com Aécio-2014, que o tornou o PSDB histérico e golpista.

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