Como afinal o Judiciário se tornou instrumento de
insegurança jurídica
Qual a
segurança de que ainda pode dispor o homem comum do povo se a Justiça só tem
olhos para ver os interesses dos donos do poder?
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O CNJ, sem vontade para julgar o ministro poderoso, tenta, porém, processar juízes fluminenses acusados de haverem feito proselitismo contra o impeachment |
Até quando o corporativismo e o omisso Conselho Nacional de Justiça assistirão, impávidos embora comprometidos, a
auto-degradação do Poder Judiciário, atingido em todas as suas instâncias, do
piso à alta Corte?Essa degradação é grave, pois ameaça a ordem
constitucional-democrática e ameaça a prestação jurisdicional da Justiça, de
que dependem os mais fracos, os mais pobres. ||| A degradação — comportamental,
ética e jurídica -- do Judiciário alcançou o inimaginável com o recente
bate-boca, despido de considerações jurídicas ou ideológicas, protagonizado
pelos ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes,
o inefável, em plena sessão do Supremo, transmitida pela televisão e repisada
em todos os noticiários e reproduzida pelos jornais e revistas, revelando ao
povo o momento assustadoramente medíocre do Poder Judiciário brasileiro -- o
menos democrático do poderes constitucionais, o menos vigiado, o menos
fiscalizado, o menos transparente, e no entanto, ou por isso mesmo, inepto e
caríssimo...
A íntegra de ROBERTO AMARAL, na CARTA CAPITAL.
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