terça-feira, 21 de novembro de 2017

Não querem bloquear dinheiro

de Lula, querem bloquear

milhões  de  votos

24mi
Lula disse nesse domingo(19), no Congresso do PCdoB, em Brasília, que deveriam “ter a decência de dizer onde tenho R$ 24 milhões”, referindo-se ao pedido do Ministério Público à Justiça Federal para que lhe fossem bloqueados – e a seu filho – bens neste valor.  |||  A questão, óbvio, é que não há o dinheiro – ou outros valores – que o MP pede para bloquear. Isso não vem ao caso, até porque o sigilo bancário de Lula e de sua família estão quebrados há séculos.  A questão é que as medidas judiciais estão sendo pedidas – e, não raro, concedidas – com evidente finalidade de propaganda política.  |||  O objetivo é criar a suspeita, para muitos a convicção, de que Lula tem este patrimônio.  Cria-se o bitcoin(moeda digital) judicial, a moeda virtual  do Ministério Público que compra desprestígio político e que, portanto, compra mentalmente votos para outro candidato.  |||  A rigor, o mecanismo de bloqueio de bens de um acusado deveria ser o mesmo que alguém que busca reparação indenizatória é obrigado a acionar: indicar bens à penhora, até porque, neste caso, o poder de estar informado do que esta pessoa possui é pleno para ambos, MP e juiz.  |||  O MP não indica nada, porque não tem nada a indicar.  Tornou-se uma máquina de exploração política que não tem de explicar nada, apenas aponta o dedo e isso basta.  Ninguém o controla, ninguém o regula,  ninguém o julga.  |||  O juiz? Ah, o juiz, quando não está na mesma, borra-se de medo de sair assim nos jornais:  “Juiz rejeita bloquear R$ 24 milhões de Lula”.  Não importa que os R$ 24  milhões não existam em bens ou dinheiro: o doutor os “liberou” para Lula.  São a moeda da 'convicção'.

Nenhum comentário:

Postar um comentário