No BRASIL/247
Em jantar com os presidentes do Senado e da Câmara de Deputados, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, na noite dessa quinta-feira()2), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, revelou aos parlamentares o tenso diálogo que teve com Jair Bolsonaro por telefone. As informações são de Manoel Schlindwein, na VEJA. >>> Durante a ligação, Bolsonaro teria pedido a Mandetta que renunciasse ao cargo. O ministro da Saúde rebateu: “...o senhor que me demita, presidente”. O médico ainda falou para ele que se responsabilizasse sozinho pelas mortes causadas pelo coronavírus, que já infectou mais de 8 mil brasileiros e matou 343. >>> O jornalista escreve que, “apesar da tensa discussão, Mandetta trabalha normalmente nesta sexta [3] e já participou de uma série de reuniões”. No jantar com os chefes do Legislativo, Mandetta disse que a situação com Bolsonaro era “insustentável” por estar sendo boicotado e atacado pelo presidente e seus aliados. Maia e Alcolumbre, entretanto, teriam-lhe pedido para se manter “o máximo possível” no posto. >>> Maia, em entrevista por videoconferência ao Valor Econômico, disse que Bolsonaro “não tem coragem de tirar o ministro(AQUI) e mudar oficialmente a política de enfrentamento à pandemia”. >>> Bolsonaro confirmou, ressaltando que não pode “demitir ministro em meio ao combate”, mas que Mandetta “está extrapolando”. “Nenhum ministro meu é indemissível”, salientou nesta quinta-feira.
PS do AMgóes - Consideradas as circunstâncias surreais do governo, o prioritariamente DEMISSÍVEL, hoje, é o desequilibrado Jair Bolsonaro, submetido à 'regência' de seu Chefe da Casa Civil, o general Braga Neto, desde ontem 'presidente operacional', via 'acordão por cima' que, na prática, retirou as prerrogativas constitucionais do titular do Executivo, segregado, sem volta, à condição de mero figurante no Planalto.
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