segunda-feira, 21 de dezembro de 2015


A guerra mundial


de  Dilma  em  três 


meses decisivos         

      
A primeira rodada do golpe paraguaio foi a tentativa de glosar a campanha de Dilma Rousseff no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), uma manobra envolvendo o presidente Dias Toffoli e seu líder Gilmar Mendes. Falhou no último instante graças ao recuo do Ministro Luiz Fux.    A segunda foi a de abrir o ritual do impeachment com base nas pedaladas, obra do presidente da Câmara Eduardo Cunha (...)    A manobra expôs de modo imprudente o perfil da frente de conspiradores: Aécio Neves, José Serra, FHC, Gilmar Mendes, Paulinho da Força, Michel Temer, Eduardo Cunha, Paulo Skaf, Ronaldo Caiado, Agripino Maia.  Pela primeira vez se via, de forma panorâmica, o que seria a partilha do bolo e quem seriam os novos vitoriosos(...) O segundo movimento termina com alterações em relação ao cenário de 2015: 1.     O STF projeta-se, de fato, como poder mediador, pouco propenso a endossar aventuras caudilhescas. 2.     A reação geral comprovou que não existirá impeachment indolor, como foi no caso de Fernando Collor. A gana com que os conspiradores se atiraram ao pote despertou um movimento de proteção à presidente. Ficou claro quem representava os vícios do modelo político vigente. 3.     A crise interna do PMDB demonstrou também que a frente PMDB-PSDB não seria nenhuma garantia de aglutinação e estabilização políticam (...)     A próxima rodada será novamente no TSE. Com as últimas revelações da parceria Camargo Correia-Cunha-Temer, o vice-presidente será jogado ao mar pela mídia. Restará ao PSDB – liderado por Gilmar Mendes – o protagonismo solitário da próxima tentativa de golpe. O ápice do jogo acontecerá ainda no primeiro trimestre.

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