Silêncio da 'grande' mídia sobre
ações no semiárido é maior que o barulho dos nordestinos

A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), como um espaço de articulação política da sociedade civil organizada, nesses 16 anos de caminhada vem contribuindo para modificar a imagem estereotipada do semiárido – comumente associada ao gado morto e terra rachada – por uma imagem de uma região bela, forte, resiliente e cheia de potencialidades. >>>>> No último dia 17 de novembro, cerca de 20 mil pessoas construíram a maior mobilização no Brasil após a Marcha das Margaridas, realizada no mês de agosto. Agricultores e agricultoras, pescadores e pescadoras, indígenas, quilombolas e militantes de movimentos e organizações sociais se reuniram nas cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), às margens do Rio São Francisco, no epicentro do semiárido brasileiro,

para defender uma pauta ampla e diversa em torno dos direitos dos povos do campo, no ato “Semiárido Vivo: Nenhum direito a menos”. >>>>>> Reivindicava-se ali, centralmente, a continuidade dos programas de convivência com o semiárido executados pela ASA, o acesso das populações à terra e territórios, a permanência dos programas sociais e a revitalização do Rio São Francisco. >>>>> Houve um completo silêncio da mídia hegemônica. Vinte mil pessoas na rua, lutando por seus direitos, e não houve sequer uma nota em veículos nacionais tradicionais e poucas menções também nos meios de comunicação alternativos nacionais...
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