quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A Corte da Entrega do Brasil

e  os  conselheiros  que  não 

enxergam  de  perto         

NILSON LAGE  especial para o                             

governo_usurpador
A implantação do Estado de Mal-Estar Social que se realiza no Brasil lembra-me, pelo impacto e pelo estilo, o Grande Confisco de Zélia, a Monetarista ou A Louca, no tempo de Collor, o Príncipe Marinho. Lembra-me também o momento em que o Professor Fernando, tendo comprado sua reeleição por R$200 mil por cabeça parlamentar, pôs à venda a preço vil o que pôde.
O que não vendeu está-se vendendo agora.
São episódios e agentes longamente preparados.
Roberto Marinho catou muitas migalhas que sobravam de Chateaubriand antes de ser descoberto e eleito o 'Herdeiro da Televisão', 'Senhor da Verdade e da Beleza no País Tropical'.
Fernando, o Desenvolvimentista Dependente, cumpriu seu aprendizado por uns vinte anos, desde que a Fundação Ford o cooptou, em meados da década de 1970. Meireles, o Continuador da Obra de Fernando, aposentou-se como banqueiro em Boston e comprou o cargo de deputado mais votado em Goiás, antes de servir fielmente a Luís Inácio; só se revelou o Neoliberal Autoritário agora que teve condições, em ambiente de esgarçamento institucional.
Culpados?
Não esses políticos de oligarquias manjadas, que são o que sempre foram – vazios, gananciosos e covardes. Nem mesmo os outros, que fizeram um bom trabalho sem perceber a arapuca que se armou nos últimos 14 anos.
Culpo principalmente a área acadêmica das Forças Armadas que, articulada com os bons que o Itamaraty tem, deveria ter consciência geopolítica mais atilada e dar melhor aconselhamento ao aparelho de Estado.
Afinal, conceber um inimigo do outro lado do mundo e não cuidar do outro, o real, às costas, é mera estupidez.
Ou traição.

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