sábado, 17 de dezembro de 2016

Comandante do  Exército dá  asas ao sonho fascista de  "intervenção  militar"

(Do AMgóes >>> General Villas Bôas bate o martelo e define que a tese do 'POLITICAMENTE CORRETO' é uma 'EXACERBAÇÃO SEM     SENTIDO', em sua rastaquera sociofilosofia de caserna...)
                        Blog da Cidadania por Eduardo Guimarães

intervencao
Apesar de chamar de “tresloucadas” as figuras bizarras que veem comunistas embaixo da cama e chegam a confundir com símbolos comunistas qualquer coisa que tenha a cor vermelha, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, em entrevista(AQUI) ao Estadão, no fim de semana anterior, dá (muita)razão a preocupações.
         
Diz o general que seria “zero” a chance de ocorrer a tal “intervenção militar” que grupelhos fascistoides almejam, mas, ao longo da entrevista, por várias vezes ele deixa claro que essa chance está longe de ser inexistente. Há chance, sim, e nem chega a ser tão pequena, pela lógica dele.
Segundo o Estadão, “Villas Bôas diz que há ‘chance zero’ de setores da ativa das Forças Armadas de se encantarem com a volta dos militares ao poder”, mas, em seguida, afirma que “Às vezes, basta um tresloucado desses tomar uma atitude insana para desencadear uma reação em cadeia”.
Uau! Leu essa frase? O que seria “desencadear uma reação em cadeia”? Para entender, basta ver o que Villas Boas diz sobre os militares da “reserva”, os tais “milicos de pijama”:
“(…) a reserva, sempre mais arisca, mais audaciosa, até o momento está bem, sob controle
Villas Boas disse “até o momento” quando poderia ter suprimido essa expressão…
O general disse ainda que se surpreendeu ao ver, pela televisão, que um grupo de pessoas havia invadido o plenário da Câmara pedindo a volta dos militares. “Eu olhei bem as gravações, mas não conheço nenhuma daquelas pessoas”, disse, contando que telefonou para o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para se informar melhor e ouviu dele: “Eu não tenho nada a ver com isso”.
Será? Não é o que mostra vídeo em que um filho de Bolsonaro aparece abraçado a uma das manifestantes que invadiu o plenário e que, por coincidência, é a mesma que confundiu a bandeira do Japão com proposta de tornar vermelho o círculo da bandeira brasileira.
       
Os manifestantes que invadiram o plenário da Câmara com o apoio dos Bolsonaros pediram “general aqui”, ou seja, que os militares tomassem o Congresso.
        
E qual é a relação dos Bolsonaros com militares da ativa e da reserva? Quem explica é o próprio Estadão:
“(…) Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército que migrou para a vida política e elegeu-se deputado federal, é uma espécie de ponta de lança da direita no Congresso e não apenas capitaneia a defesa de projetos caros às Forças Armadas, como tenta verbalizar suas dúvidas, angústias e posições (…)”
Ou seja: O 'patriarca' dos Bolsonaros, segundo o jornal, é a voz das Forças Armadas no Congresso. O apoio da família Bolsonaro ao golpe Militar torna preocupante a opinião do comandante do Exército, que o Estadão reproduz:

“(…) No que me diz respeito, o Bolsonaro tem um perfil parlamentar identificado com a defesa das Forças Armadas (…) Bolsonaro, a exemplo do (Donald) Trump, fala e se comporta contra essa exacerbação  sem sentido do tal POLITICAMENTE CORRETO”.

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