sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Temer  não passa  um  dia sem crise: Temer é a crise 

    bamba
É impressionante a capacidade de Michel Temer de se meter em uma crise por dia.
Vá lá, concedo, pode ser que não haja outra no final de semana, embora no passado ele tenha passado pelo desgaste “Dadá Maravilha” – fiz que ia, não fui, acabei fondo” – com a história do não ir ao velório das vítimas do desastre do avião da Chapecoense.
Mas quando tudo parecia encaminhado, com o arreglo do Supremo Tribunal Federal à permanência de Renan Calheiros na presidência do Senado, ao menos até a votação da PEC dos Cortes,  que caminha como um bólido, eis que surge outro embrulho.
A arraia-miúda do Centrão, dos viúvos de Cunha, não aceita a entrega do Governo à dupla Aécio-FHC e peitou um presidente da República que não tem forças próprias, mas apenas exércitos mercenários de diversas naturezas.
E Temer, como sempre, tremeu na sua própria falta de solidez, que deriva, claro, de sua ilegitimidade.
Está convencido de que pode “cozinhar” o descontentamento.
Talvez se esqueça de que há outro descontentamento  que cozinha em outras panelas: o de seu próprio desgaste.
A situação de Temer, que é ruim hoje, será pior amanhã e pior ainda quando 2017 começar a funcionar sem recuperação da economia.
E quando ele, que era, para a mídia e para o setor empresarial-financeiro, a esperança de um recuperação rápida passar a ser sinônimo de uma desgraça prolongada.
Quanto mais ficar claro que Temer é a própria crise.

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