quarta-feira, 6 de junho de 2018

À exceção de Lula, todos

estão à beira de um

ataque de nervos

chil
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
O mercado financeiro já conta com o dólar permanecendo acima de R$ 3,80 e não duvida de um valor de R$ 4.  |||  Geraldo Alckmin dá um “chilique”, atira o guardanapo na mesa de um jantar com governadores e líderes dos tucanos e só falta dizer que arranjem outro candidato.  |||  Henrique Meirelles, pretendendo o sonho de espanar dos seus ombros a pecha de “candidato do Temer”, ameaçado de perder a legenda  peemedebista.  |||  Jair Bolsonaro tentando fingir-se civilizado para ver se rompe o teto de 20% ou pouco mais dos votos.  |||  Marina Silva dá sinais de ser uma espécie cada vez mais ameaçada e ficar recolhida a nichos ecológicos.  |||  Ciro Gomes, o único que parece crescer em pesquisas, o faz tão lenta e timidamente, sem empolgar o povão, sente que não terá futuro se não for o candidato ungido por Lula.  |||  De todos os personagens da tragédia política do Brasil – e há outro nome para chamar o processo eleitoral de 2018?-  o único que apareceu hoje falando com tranquilidade, depois de estar sendo mantido em silêncio por quase dois meses, foi o ex-presidente Lula. |||   E por que?  Porque Lula é o único que não tem o que perder, pessoalmente.  Independente de poder ser candidato – e é certo que, nas condições atuais, não lhe será permitido ser – é ele o único elemento-chave das eleições, aquele que pode decidi-las, concorrendo ou apoiando outro candidato.  |||  Porque o favoritismo de Lula é a ‘verdade eleitoral’ e o resto é o que seriam as eleições sem a sua presença.  A única possibilidade de que estas eleições tenham legitimidade é que essa  ‘verdade eleitoral’ esteja na urna, direta ou indiretamente. 

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