terça-feira, 19 de junho de 2018



Na  Argentina,  prisão perpétua para matador de transexual(e aqui?)
Amnacay Diana Sacayán, de 40 anos, foi encontrada morta em 11 de outubro de 2015
          Amnacay Diana Sacayán, de 40 anos, foi encontrada morta em 11 de outubro de 2015

Na Ag. France Press, via GAÚCHA/ZERO HORA


Um tribunal argentino condenou nesta segunda-feira um homem (18) à prisão perpétua por ter assassinado com 13 facadas uma dirigente transexual em 2015, uma sentença destacada como a primeira que reconhece nos fatos a característica de "travesticídio".  |||   O 4º Tribunal Penal Oral da capital argentina condenou à prisão perpétua Gabriel David Marino, de 25 anos, como coautor do "homicídio agravado por violência de gênero e ódio à identidade de gênero", segundo a sentença transmitida ao vivo pelo Centro de Informação Judicial.  O acusado ouviu a sentença sem se alterar.  |||   O ataque aconteceu entre sábado (10) e domingo (11) de outubro de 2015, c ausando a morte de Amnacay Diana Sacayán, de 40 anos, "cujo corpo sem vida foi encontrado (em seu apartamento) em 13 de outubro, com pés e mãos amarrados, amordaçado e apresentando sinais de ter sido vítima de uma ação cometida com alto grau de violência", segundo a sentença.  |||   Para a Promotoria e a acusação, trata-se de uma "sentença histórica" já que o judiciário reconheceu que o assassinato de Sacayán "foi um crime de ódio e por preconceito a sua identidade de gênero transexual", disseram em comunicado.   Destacaram "que este Poder Judiciário se expressa pela primeira vez na história sobre a morte de transexuais e reconhece que isto foi um 'travesticídio'".  |||   A ativista trans Lara Bernasconi sustentou que "essa condenação rompeu o dogma jurídico".  "A comunidade 'trans' teve que quebrar o paradigma de que não é apenas um assassinato, mas que foi um 'travesticídio'", declarou Bernasconi às portas do tribunal,  em Buenos Aires, onde dezenas de pessoas acompanharam por um telão.
PS do AMgóes >>> Quando, no Brasil, crimes hediondos, como o por homofobia,  serão exemplarmente punidos com pena máxima, sem direito ao calhorda instituto da 'progressão de pena', que reduz em 2/5 a permanência do condenado nas grades?            

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