Na Argentina, prisão perpétua para matador de transexual(e aqui?)
Amnacay Diana Sacayán, de 40 anos, foi encontrada morta em 11 de outubro de 2015
Na Ag. France Press, via GAÚCHA/ZERO HORA
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Um tribunal argentino condenou nesta segunda-feira um homem (18) à prisão perpétua por ter assassinado com 13 facadas uma dirigente transexual em 2015, uma sentença destacada como a primeira que reconhece nos fatos a característica de "travesticídio". ||| O 4º Tribunal Penal Oral da capital argentina condenou à prisão perpétua Gabriel David Marino, de 25 anos, como coautor do "homicídio agravado por violência de gênero e ódio à identidade de gênero", segundo a sentença transmitida ao vivo pelo Centro de Informação Judicial. O acusado ouviu a sentença sem se alterar. ||| O ataque aconteceu entre sábado (10) e domingo (11) de outubro de 2015, c ausando a morte de Amnacay Diana Sacayán, de 40 anos, "cujo corpo sem vida foi encontrado (em seu apartamento) em 13 de outubro, com pés e mãos amarrados, amordaçado e apresentando sinais de ter sido vítima de uma ação cometida com alto grau de violência", segundo a sentença. ||| Para a Promotoria e a acusação, trata-se de uma "sentença histórica" já que o judiciário reconheceu que o assassinato de Sacayán "foi um crime de ódio e por preconceito a sua identidade de gênero transexual", disseram em comunicado. Destacaram "que este Poder Judiciário se expressa pela primeira vez na história sobre a morte de transexuais e reconhece que isto foi um 'travesticídio'". ||| A ativista trans Lara Bernasconi sustentou que "essa condenação rompeu o dogma jurídico". "A comunidade 'trans' teve que quebrar o paradigma de que não é apenas um assassinato, mas que foi um 'travesticídio'", declarou Bernasconi às portas do tribunal, em Buenos Aires, onde dezenas de pessoas acompanharam por um telão.
PS do AMgóes >>> Quando, no Brasil, crimes hediondos, como o por homofobia, serão exemplarmente punidos com pena máxima, sem direito ao calhorda instituto da 'progressão de pena', que reduz em 2/5 a permanência do condenado nas grades?
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