terça-feira, 19 de junho de 2018


Neymar se acha ‘dono do time’ e ‘amarra’  jogo da seleção contra a Suíça
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AMgóes >>>  Definitivamente, a ridícula 'crista loira' que Neymar exibiu nesse domingo,no empate da seleção brasileira contra a Suíça, pela Copa do Mundo, na Rússia, só não foi  mais notada que o destoante desempenho do 'camisa 10' nas quatro linhas, como pretenso 'dono do time', distante anos-luz do sistema tático solidário apregoado desde as 'Eliminatórias' pelo treinador Tite.

Mesmo À distância, dá para depreender que Neymar recebe da comissão técnica e dos demais jogadores de nossa delegação toda a sorte de paparicagens que lhe garantem os dirigentes do  Paris Saint-Germain, onde, todavia, seu notório estrelismo coleciona desafetos na relação do vestiário desde que chegou à capital francesa. Deveria, logo após o jogo, ter sido chamado às falas por conta do prejudicial individualismo. Ao que se informa, não o foi. Consequentemente, seguirá achando, salvo uma(improvável) correção de rumo,  que a seleção é 'ele' e 'mais dez'.

Aqui, sob auspícios da Rede Globo(sempre ela), Neymar virou 'pop-star', cuja 'cereja do bolo' dessa notoriedade 'extra-campo' é seu relacionamento com a mediana atriz Bruna Marquezine, a pérfida 'Catarina' da telenovela 'Deus salve o Rei'.  Daí ser agraciado com um desses lacrimosos quadros do tipo 'Esta é sua vida' no 'Caldeirão' de seu 'amigo' Luciano Huck, em que voltou às origens familiares numa casa de cômodos em Santos, remontada no Projac/Rio de Janeiro, com direito a 'rever' amigos de infância que ficaram para trás.

Egresso de inatividade por conta de pequena fratura(por estresse) no pé direito em março, Neymar, sejamos francos,  não vive a plenitude físico-psicológica indispensável à intensa disputa de uma Copa do Mundo, embora liberado para jogar, até por força de compromissos midiáticos do jogador e da própria CBF.

Contra a Suíça, nesse domingo-17, em Rostov, assistimos a um Neymar  ensaiando recorrentemente improdutivos 'saracoteios' longe da área adversária, o que lhe valeu, segundo  estatística,  repetida à exaustão por nossa sabuja crônica esportiva(Globo à frente), cerca de dez desarmes faltosos tidos pelo Galvão Bueno como 'um verdadeiro atentado', para cuja 'gravidade' o árbitro mexicano teria feito vistas grossas. Certamente, esperavam que os suíços  oferecessem um tapete vermelho para aquele solista insólito e provocador, cujo efeito deletério  foi o de 'amarrar' o jogo no meio-campo  de nossa seleção.

O internauta retrucará, incomodado: por que só falar no Neymar? E a arbitragem, que não se valeu de seu 'colega' eletrõnico de vídeo, para anular o gol do Zuber, empurrando o Miranda, e o pênalte 'claro' no Gabriel de Jesus?  Há controvérsias, até porque nossa incapacidade em derrotar o 'esquadrão helvético' - convenhamos - decorreu do fato de o esquema tático do professor Tite ter ido para o ralo. 
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Nossos campeões de 1958, com Pelé aos 17 anos

A Suíça foi um duro e primeiro obstáculo em nossa superdimensionada aspiração  ao título. Poderemos avançar no torneio, desde que não insistamos nesse entediante 'samba de uma nota só' de dois dias atrás. Como ponderou Garrincha ao treinador Feola, em 1958, na Suécia, quando instado a driblar toda a defesa da União Soviética e cruzar para Pelé e Vavá estufarem as redes de Yachin: "Tudo bem. Só falta agora combinar com os russos...". Não foi preciso fazê-lo.  Naquela Copa que, faz 60 anos, conquistamos pela primeira vez, com Didi  na batuta, éramos uma orquestra cuja sinfonia desconcertante encantou o mundo, declaradamente submisso aos nossos pés.

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