terça-feira, 26 de junho de 2018


O Brasil na Copa da Rússia e o 'fator
Neymar'


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AMgóes  >>>  Nas esquinas, nos bares, restaurantes, nos ambientes escolares de todos os níveis, pontos de ônibus, estações do metrô e da Supervia, nas barcas, nas barraquinhas de ‘filé-miau’, independentemente da crise que nos cerca, gerando desemprego e fazendo crescer a violência urbana, com  intervenção militar no Rio e tudo mais que a deprecia aos olhos da população, o prato destes dias é  Neymar.  |||    De saída, a pergunta que não quer calar:  por que Neymar, em vez de atender, com seu notório e exuberante talento, às expectativas da galera acotovelada em frente a telinhas e telões de TV, vem-se configurando como potencial problemão em meio às alardeadas alternativas táticas do treinador Tite(que, aliás, ainda não saíram do papel)?  |||  A seleção do ‘Neymar mais dez’ é uma deletéria construção midiática, Rede Globo(sempre ela) à frente, empurrada goela abaixo da eternamente apaixonada torcida vestida em verde-amarelo, indumentária que serviu de ‘manto’, não esqueçamos,  às multidões reivindicadoras, três anos atrás,  do golpe responsável pelo Brasil do atraso ora em curso, inclusive com apoio do próprio namorado da Bruna Marquezine, a pérfida ‘princesa Catarina’ da telenovela  das sete, ‘Deus Salve o Rei’, na emissora platinada do Jardim Botânico.  |||  Ninguém discute o desconcertante talento de Neymar na quatro linhas, em tantos lances decisivos nas grandes áreas de seus adversários, aqui e lá fora, desde que aflorou na ‘fábrica de craques’ da Vila Belmiro, nascedouro do Rei Pelé. Que o diga o hoje aposentado e ex-correto zagueiro Ronaldo Angelim, do Flamengo, uma das tantas ‘vítimas’ das diabruras do então recém-nascido ‘prodígio’ santista.  |||  Todavia, a precoce genialidade de Neymar, serviu, como é de conhecimento público, ao expediente de trapaças fiscais de seu procurador, Neymar ‘pai’, na mal falada transferência do ‘juninho’ para o Barcelona em 2013, cujas sequelas delituosas ainda se arrastam nos bastidores das receitas federais do Brasil e da Espanha, com pesadas sanções criminais em pespectiva, oportuno lembrar.  |||  Neymar-pai e a evangélica Nadine geraram um bebê predestinado a se transformar numa ‘indústria’ de centenas de milhões’ de euros contabilizados na fábula patrimonial da modesta família que saiu da extrema pobreza(que em outra realidade faria jus, com inteira justiça, ao ‘Bolsa-Família’) para as delícias de uma vida opulenta na Catalunha e em Paris.  |||  Neymar Júnior foi moldado, desde a descoberta de seus predicados de futebolista ‘extra-série’, na direção do sucesso como previsível ‘melhor do mundo’, ainda que a braços com a longeva e disputada supremacia de Cristiano Ronaldo e Lionel  Messi ainda em curso. Nos contratos com o Santos Futebol Clube, por compreensíveis e óbvias razões,   Neymar-pai construiu o aprendizado de como se dar bem na vida por conta de sua cria, mas foi além, ao enveredar pelo submundo da sonegação, tão ao gosto de nossas maiores fortunas brasileiras criminosamente homiziadas em paraísos fiscais. Suas ações serviram de pretexto  à prisão do ex-presidente do ‘Barça’, condenado pela Justiça espanhola. Por aqui, idêntico e grave contencioso  repousa, ao que se sabe, no ‘berço esplêndido’ de nossa Receita Federal.  |||  Pois bem: essa nossa digressão desemboca no paparicado Neymar dos tempos atuais, contratado por cifras estratosféricas, garantidas pelos petrodólares do xeique árabe, proprietário do Paris Saint-Germain. Conferiram-lhe o direito à intolerante ‘intocabilidade’ desde que chegou a Saint-Germain-des-près, nos arredores da ‘cidade-luz’, posto em prática ao exigir prioridade na cobrança de pênaltis, até então transformados em gols, em consecutivas temporadas,  pela competência do uruguaio Cavani.  Em linha de conflito com vários companheiros(agora desafetos) no clube francês, Neymar Júnior, concomitante com belas atuações, no campeonato nacional e na Liga dos Campeões,   transfigurou-se em personagem irritadiço, prepotente, tido a ‘rei da cocada preta’, como se seus pares e o mundo do futebol fossem obrigados a se prostar, submissos, a seus pés.  |||  O culturalmente deslustrado Neymar Júnior, às voltas com a miríade financeira de sua abarrotada conta bancária, de deixar no chineloo, por coincidência, o também intolerante e ‘quaquilionário’ Tio Patinhas, foi instado a pensar que ‘pode tudo’ e a galáxia é o supremo e pertinente patamar de sua carreira como jogador de futebol profissional.  ||| Como Ronaldo dito ‘fenômeno’ e Ayrton Senna, transformados em heróis pelo ideário de negócios, a maioria nebulosos, da Rede Globo de televisão, Neymar Júnior é a ‘bola da vez’, idolatrado por sabujos comunicadores, à frente o mal-falado Galvão Bueno. Ele é outra peça desse tabuleiro de ‘celebridades’ que, nas negociatas com a CBF e a Fifa, têm garantido estranha exclusividade à Globo nos direitos de  transmissão da Copa do Mundo, conquanto nesta Copa divididos com a norte-americana Fox Sports, diante da crise que assola o país.  |||  Junte-se a estas nossas considerações, a inconsistência das ‘alternativas táticas’ no esquema de jogo de nossa seleção, exaustivamente enunciadas ao longo de enfadonhas e professorais entrevistas do treinador Tite, desde as eliminatórias disputadas com adversários de sofrível qualidade técnica até escoar na dureza da competição  de ‘tiro curto’ da Copa do Mundo.  |||  O desempenho de nosso escrete, nos dois primeiros jogos na Rússia, evidenciou a fragilidade tática do ‘samba-de-uma-nota-só’, na contramão de um elenco sabidamente de prim eira água, com algumas e raras exceções execradas, com alguma razão,   no crivo contundente da crônica esportiva e da própria torcida(perceptível a cada convocação no histórico de nossa participação nos Mundiais).  |||  A notícia de que Tite estaria nos planos do Real Madrid, convenhamos, foi ‘plantada’ pela Rede Globo e seus comparsas midiáticos. Embora repudiada formalmente pelo treinador, dizendo-se ‘revoltado’ com a ‘mentira’ que visava a desviar seu foco integral na seleção, a ‘fakenews’ tinha por objetivo, nada dissimulado, elevá-lo à constelação de premiados colegas de profissão no mercado europeu.  ||| Enfim,  por mais que torçamos pelo sucesso do Brasil na Copa da Rússia, somos forçados a duvidar da festejada ‘genialidade’ de Neymar Júnior como fator decisivo rumo à finalíssima do torneio, dia 15 de julho, no Estádio Luznik de Moscou, face a seu continuado descontrole emocional e à psicótica pretensão a ‘melhor do mundo’, crendo-se intocável diante de fortuitos adversários destinados a lhe estender, caudatários, um tapete vermelho.  |||  Ainda estamos na fase de grupos e, para atender aos desejos de Neymar Júnior, idealizados num dia por Neymar-pai, urge combinar com os jogadores da Sérvia, adversários brasileiros nesta quarta-feira-27, notabilizados por sua força física aliada a um apurado condicionamento técnico-tático, que, certamente, não darão moleza ao nosso iracionado craque, para quem a seleção brasileira é ‘ele’ e ‘mais dez’.

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