sábado, 2 de maio de 2020


O mau filho à Veja torna


FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO

De volta ao ninho da mídia, Sergio Moro retorna às páginas da revista Veja para ameaçar Jair Bolsonaro.  Diz que tem “provas” de ações ilegais do presidente que “serão apresentadas no momento oportuno, quando a Justiça solicitar”.   >>>  Fala que é “intimidatória” a representação do Procurador-Geral Augusto Aras, em que se menciona a hipótese de ter sido feita, em seu discurso de despedida do Ministério da Justiça, uma denunciação caluniosa contra o presidente.   >>>   Sobre a tal “pensão” ou “garantia” que confessou ter pedido para aceitar o convite a assumir o cargo, disse que era apenas uma 'sugestão', que teria de ser objeto de lei(específica para ele, infringindo o princípio constitucional da 'impessoalidade'), da qual, aliás, jamais se falou. E disse que isso seria 'condicionado' à possibilidade de ele morrer “em combate”. Uau! A megalomania não tem mesmo limites.   >>>   Só que, em seus lamentos “saideiros”, Moro usou a palavra “condição” para se referir à vantagem solicitada ao presidente. Teria sido “deixada para lá”? Nesse caso, porque a recordação? Ou se tratava de uma “vacina” para algo que o ex-chefe possua?   >>>   O sr. Moro certamente sabe que o inquérito correrá em segredo de Justiça e sem os vazamentos em que era pródiga a sua vara da 'Lava Jato'. Acusa de público e quer provas no 'particular'?   >>>   As mensagens privadas que revelou ao Jornal Nacional sobre uma suposta “troca” na indicação do diretor da Polícia Federal por uma cadeira no STF apenas provam que a possibilidade da barganha foi ventilada, mas não por quem e em que termos.   >>>  À parte a ruína moral de Moro, porém, uma boa notícia.  Diz ele que vai ganhar a vida, agora, no setor privado.  Impune e ganhando bem, por levar no currículo a destruição da vida pública brasileira e Jair Bolsonaro como a sua 'grande realização', por ele gestado via na famigerada 'república de Curitiba'.

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