quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Deslumbrado com os holofotes, 
como JB no 'mensalão'...              

Juiz Moro  rasga   Lei  da  Magistratura:

na eleição "se justifica a divulgação

de certas informações"

Jornal GGN - Convidado para palestrar no Fórum Aner de Revistas, promovido pela Associação Nacional de Edtores de Revistas, o juiz federal Sergio Moro, que conduz a Lava Jato, criticou a nova lei do direito de resposta, elogiou os "milhões" de manifestantes que foram às ruas em 2015 "contra a corrupção" e rebateu as críticas sobre o vazamento de informações e delações premaidas da operação na Petrobras a veículos da grande mídia.
Segundo relatos do jornalista Lino Bocchini, do portal da CartaCapital, Moro começou sua palestra, na tarde de segunda-feira (23), defendendo que a divulgação de todas as informações referentes a grandes processos como a Lava Jato devem ser divulgadas. Para ele, a "ação penal 470", mais conhecida como Mensalão, foi um "exemplo" de como a cobertura da imprensa tem ajudado. "É um contributo para o avanço das investigações", comentou.
Segundo Bocchini, Moro criticou quem o acusou de vazar informações da Lava Jato numa tentativa de interferir no processo eleitoral. Segundo o juiz, "no período eleitoral mais se justifica a divulgação de determinadas informações".
Ele também afirmou que "nos processos envolvendo figuras poderosas, o juiz precisa de apoio da opinião pública". Em outro momento, ele afirmou que temos uma "corrupção sistêmica, profunda e penetrante no Brasil. O nível de degradação da coisa pública é impressionante" e apontou que não houve respostas do "governo" nem do "Congresso" quanto às manifestações anticorrupção que marcaram o início de 2015.
Entrevistado no palco pelo presidente da editora Globo, Frederic Kachar, Moro disse que a lei de imprensa é "muito vaga" e poder usada como "instrumento de censura". Ele também comparou a Lava Jato à operação Mãos Limpas, da Itália, e disse que naquele país o sistema político "foi mais forte(do AMgóes - Moro finge não saber que lá deu no fascista Berlusconi). Kachar, por sua vez, defendeu a "via de mão dupla": a Justiça ajuda jornalistas com informações e os jornalistas ajudam a Justiça com suas publicações.
Ao final, Moro foi aplaudido de pé pela plateia composta basicamente por membros de grandes grupos de comunicação.
Com informações da CartaCapital

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