sábado, 28 de novembro de 2015

Gilmar Mendes acha aumento de R$ 7,00 no Bolsa-Família “eleitoreiro”. O dele, de mais de R$ 5 mil, é “dignidade do cargo no STF    

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Lê-se no Estadão(AQUI) que o ministro Gilmar Mendes, do STF e do TSE, falando hoje sobre compra de votos (juridicamente, “captação de sufrágio”) disse que “dispõe-se da possibilidade de fazer políticas públicas para aquela finalidade. Aumentar Bolsa Família em ano eleitoral, aumentar o número de pescadores que recebem a Bolsa Defeso”.
Ou, traduzindo, eleitoralismo com programas públicos.
O Ministro Gilmar Mendes considera, talvez, o aumento de R$ 70,00 para R$ 77,00 do benefício-base do Bolsa Família, o estrondoso aumento de R$ 7,00 em maio de 2014.
Em agosto último, o ministro Gilmar Mendes foi beneficiado por um reajuste(AQUI) nos seus vencimentos de R$ 33,76 mil, aproximadamente, para R$ 39,2 mil, ou mais de  R$ 5.300 reais, valendo a partir de janeiro/2016.
O equivalente a quase 800  vezes os sete reais a mais que cada miserável deste país recebeu para dar de comer aos filhos, porque fazia tempo que não se reajustava o benefício.
O mesmo não ocorria com os senhores Ministros, que em janeiro deste ano tiveram aumento, um pouco mais “modesto”: de R$ 29,4 mil(AQUI) para R$ 33,7 mil.
Ah, mas não era ano eleitoral…
Pois não. Em janeiro de 2014(ano eleitoral),  suas excelências abocanharam um pequenino aumento, coisa de R$ 1.400, ou duzentas “boquinhas de pobre”, passando R$ 28 mil(AQUI) para R$ 29,4 mil.
Se contarmos o período em que o benefício do Bolsa-Família teve apenas R$ 7,00 de reajuste no seu benefício-base, os senhores ministros acumularam um reajuste de mais de R$ 10 mil.
Sem contar, claro, os penduricalhos a que têm direito os magistrados da Corte Suprema e que dariam para sustentar um batalhão de miseráveis.
A sensibilidade social do Sr. Gilmar Mendes é 'prodigiosa'.
Maria Antonieta seria uma Madre Theresa de Calcutá perto dele.
PS.Quanto ao atropelo à isenção que Mendes deveria ter(e não tem) como ministro de uma corte eleitoral que responde pelo destino de quem foi eleita pelo voto, nem vou gastar tempo comentando. É deprimente demais.

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