quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Ministério Público  de  Minas   faz estrago nos cofres públicos igual ao valor  do  acordo  com  a  Samarco   

     acordomoradia
Não vem de um site esquerdista ou sensacionalista.
É o conservador Estado de Minas quem diz: o pagamento de auxílio-moradia aos membros do Ministério Público de Minas Gerais, retroativos a 1994, vão consumir R$ 1 bilhão dos cofres públicos de Minas Gerais.
O mesmo valor que, há dois dias, foi acertado como indenização a ser paga pela Samarco pelos danos ambientais e humanos causados pelo imenso desastre com sua represa de rejeitos de mineração.
“Além do auxílio-moradia pago mensalmente aos promotores e procuradores, no valor de R$ 4.377, alguns integrantes do Ministério Público (MP) mineiro recebem essa verba retroativa ao período compreendido entre setembro de 1994 e fevereiro de 2000, época em que ela era paga aos deputados estaduais, mas não era recebida pelos membros do MP. O valor a ser pago de retroativo, segundo dados de uma auditoria interna feita pelo próprio MP e à qual a reportagem teve acesso, correspondia, em fevereiro deste ano, a quase  R$ 1 bilhão – ou exatos R$ 946.483.179,57. O auxílio aparece descrito nas regulamentações internas do MP como Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) e é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com incidência de juros de 1% ao mês até agosto de 2001 e de 0,5% a partir de setembro de 2001.”
Segundo o jornal, “com salários que variam entre R$ 26,1 mil e R$ 30,4 mil, os promotores e procuradores(estaduais) também têm direito atualmente a auxílio-saúde mensal, no valor de 10% da remuneração, e auxílio-alimentação, de R$ 751,96, também mensal”.

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