segunda-feira, 23 de maio de 2016

Temer faz acordo e cria eufemismo para Jucá continuar mandando no Ministério: “licenciou-se”

FERNANDO BRITO                            

doisemum
Romero Jucá não é mais ministro.
Romero Jucá ainda é ministro.
Como pode isso?
Esta foi a fórmula “genial” encontrada pelo presidente que, nas palavras de Merval Pereira, não tem condições de demitir seu ministro do Planejamento .
Jucá sai.
Ninguém entra.
O cargo fica sendo exercido por um interino, devidamente avisado de que quem manda é Jucá.
Em tese, Jucá é só senador.
Na prática, senador e ministro.
Feito aqueles doces de lata, de antigamente dois em um. Marmelada e goiabada.
O governo Temer tem nacos.
O naco de Jucá é este. “É meu e ninguém tasca”.
Num país que está à beira de fazer uma revisão nas metas fiscais e nos gastos públicos, temas por excelência da área de Planejamento,  vai ficar “um rapaz” respondendo e se reportando a Jucá.
Credibilidade zero mesmo entre “o mercado” que patrocinou o golpe de Temer.
E, por consequência, Henrique Meireles paga, porque não fica com toda a área econômica, mas tem um parceiro que “não pode aparecer”.
Nem a mídia amestrada engole.
O governo Temer vira o que é, uma piada sádica.

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