quarta-feira, 29 de junho de 2016

Frente Povo Sem Medo 
apoia o plebiscito  para 
derrotar   o   golpe            

                  

 
Integrantes da Frente Povo Sem   Medo     confirmaram nessa terça-feira (28)        a posição    oficial               do movimento    de    apoiar  a proposta    do       plebiscito popular  para decidir sobre novas                      eleições presidenciais no país.    Até esta      quarta-feira      (29) será     divulgada          nota esclarecendo as razões que levaram   a      entidade    a tomar a decisão.        Entre elas,   está   a   de    que   o plebiscito   se      apresenta como     alternativa  para    derrotar o    golpe    do    governo    provisório   de Michel Temer. 

Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) vê no plebiscito, que possibilita ao povo decidir, o caminho para derrotar o golpe em curso e construir uma nova alternativa política. 


"Não acreditamos que com Temer a classe trabalhadora ganhe. Isso fica comprovado dia após dia de sua gestão interina, que ataca cada direito duramente conquistado”, explicou. A CTB é uma das entidades que integra a Frente Povo Sem Medo.



A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, informou que, durante o debate, que ocorre há pelo menos um mês, as entidades quem compõem a frente concluiram que a alternativa para a crise política também deve ser política.


E se a democracia está fragilizada é preciso devolver ao povo o direito de decidir sobre os rumos do país. Essa é uma bandeira que também dialoga com as ruas e com o povo brasileiro. E é capaz de mobilizar em torno dessa saída democrática”, argumentou.


A dirigente estudantil esclareceu que a UNE, enquanto entidade, ainda não tem posição sobre o o plebiscito. A decisão será tomada no dia 15 de julho, quando acontecerá uma reunião do Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) para debater o tema.


Josué Rocha, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), lembrou que diversos movimentos defendiam a proposta do plebiscito mas que a Frente julgava importante esgotar o debate, amadurecer a ideia para que se estabelecesse um consenso.


Na verdade o mote é que o povo deve decidir e aí, dentro dessa lógica,  trabalhar com o plebiscito”, destacou. Ele lembrou ainda que o plebiscito se apresentou como uma alternativa concreta em um momento em que o movimento que denuncia o golpe necessitava de “uma proposição para agregar diversos setores”.


CTB, Central Única dos Trabalhadores (CUT), MTST e UNE fazem parte das cerca de 30 entidades nacionais que integram a Frente Povo Sem Medo, que começa a preparar novos atos em defesa do plebiscito.

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