segunda-feira, 20 de junho de 2016

Grupelho  de  patéticos 'trouxinhas'  expulso da Avenida  Paulista           

Kiko Nogueira                    

 Coxinhas que apoiam Temer pouco antes de se retirar na Paulista

'Trouxinhas', apoiadores de Temer, pouco antes de se retirarem da Paulista

Esse domingo, dia 19 de junho, em São Paulo,  foi cenário da expulsão de um grupo de coxinhas na Avenida Paulista.
Pouco mais de 50 pessoas('rebatizadas' de trouxinhas), cobertas com bandeiras do Brasil e outros apetrechos 'nacionalistas' se aglomeraram em frente ao Masp, onde Eduardo Suplicy(ex-senador e atual secretário da prefeitura paulistana) falava.
Gritavam palavras de ordem contra Suplicy e os que o ouviam. Uma senhora mais exaltada mandou-os embora. “A avenida não é de vocês!”, disparou.
Houve mais um pouco de bate-boca, uma ou outra escaramuça. A ficha demorou, mas caiu. Não por causa da tensão, mas do desinteresse. A 'multidinha' do “Nas Ruas” bateu num retirada silenciosa em direção à rua da Consolação.
A 'líder', Carla Zambelli, que se define como 'executiva', levou seus seguidores rumo ao desconhecido. Carla havia tentado juntar gente com um boneco gigante da nova vítima desse tipo de “protesto”: o procurador geral Rodrigo Janot, apelidado “Enganô”.
Janot, dizem, “só prende de um lado”. “E os verdadeiros criminosos estão soltos”, acreditam. Os 'criminosos' são Lula, Mercadante, Dilma etc.
O Nas Ruas, como seus similares MBL, Vem Pra Rua e Revoltados Online, saiu do armário para apoiar o 'interino'. A bandeira da luta contra a corrupção foi esquecida. Uma senhora exaltada segurava um cartaz escrito “Temer, governo legítimo”.
Têm que lidar com a desmoralização. Na Paulista, a maioria dos passantes agora os ignora, como se se tratasse de uma reunião de condomínio. O Elvis coreano tinha mais público.
O passeio dos cidadãos do Nas Ruas era uma espécie de “esquenta” para a manifestação marcada para o dia 31 de julho. “Ou você vai, ou ela volta”, é o mote do MBL.
Um dirigente deu uma entrevista excelente ao nosso Marcos Sacramento, abrindo o bico sobre o financiamento da turma(AQUI).
A desculpa oficial é a de que Temer merece “o benefício da dúvida”, segundo o fundador do Vem Pra Rua, Rogério Chequer. Desde que se descobriu que o PMDB, entre outros partidos, deu dinheiro, casa, comida e roupa lavada para o MBL, o caldo entornou de vez.
Um resultado é o tipo de espetáculo patético que se viu na Avenida Paulista, antes o coração do golpismo de rua, do golpismo roots. A conversa fiada que ajudou a colocar no poder uma quadrilha não convence mais ninguém, eventualmente nem os interessados.
Agora: dependendo do mensalinho, o pessoal conversa.
No vídeo abaixo, blá-blá-blá desconexo da 'líder' do 'Nas Ruas' e saia justa na  Paulista  fechada aos veículos(pelo prefeito Haddad, do PT) para o passeio dominical de pedestres.
                       
paulista2
Rumo ao desconhecido
paulista3janot

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