Lauro Jardim entrega fonte e deixa mal Rodrigo  “Não vazo”  Janot          

FERNANDO BRITO          

     

Marcelo Auler, de cujo olhar pouca maracutaia escapa, mostra lá, em seu blog que “no mesmo sábado (11/06) em que o jornal O Globo, na sua página 4, publicou declarações do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, desmentindo que vazamentos partam da Procuradoria Geral da República (PGR), a coluna de Lauro Jardim, no site do jornal, apontou os procuradores da República como a fonte de informação de delação na Operação Lava Jato”, esta relativas a Marina Silva(AQUI) e Eduardo Paes.

Se não foi no mesmo dia, foi na véspera, que o mesmo aconteceu (AQUI)com Romário, Rodrigo Maia e Antônio Imbassahy, na Época, também do grupo Globo.

O furioso tom com que Rodrigo Janot reagiu a Gilmar Mendes – e Gilmar mereceria cem reações deste tipo – soa mais que contraditório quando não se o usa contra os integrantes da Procuradoria que vazam, vazam e vazam de acordo com seus interesses de criar pressão política ou apoio público à sua divinal missão “purificadora”.

Num e noutro caso um absurdo intolerável numa instituição que tem de perserguir o crime, não as pessoas.

Leia toda a história no Blog do Marcelo Auler e veja as escandalosas contradições entre o que diz Janot e o que faz a Procuradoria, sobretudo nesta hora em que, depois do fogo de saturação que a mídia fez sobre a opinião pública, já não esconde que querem transformar em crime também a divergência quanto a estes métodos.

Um método que consiste em divulgar o que se quer, contra quem se quer, na hora em que se quer.

O resto – ah! o resto… – é sigilo de Justiça que “não vem ao caso”.