Indicação de Kátia Abreu pode ter sido o tiro que fez Joesley reagir, eleger Cunha e financiar derrubada de Dilma
Em agosto de 2013, a então senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu (PSD-TO), subiu à tribuna do Senado em nome dos que fariam parte da “classe média do campo” para denunciar o cartel da JBS e a propaganda da marca Friboi (veja o discurso acima). /// Uma das críticas da senadora foi ao financiamento do BNDES — mais de R$ 7 bilhões — que permitiu a rápida expansão do grupo. /// Indicada para ocupar o Ministério da Agricultura no segundo mandato de Dilma Rousseff, Kátia sofreu forte reação de um dos donos da JBS, Joesley Batista. /// Ele foi pessoalmente ao Palácio do Planalto tentar derrubar Kátia antes mesmo dela assumir o cargo, conversando(aqui) com o então ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. /// Na mesma época, a JBS fez uma consulta sobre a nomeação ao vice-presidente Michel Temer, do PMDB, que confirmou que haveria a troca de ministro. O anterior, o gaúcho Neri Geller, era da cota do PMDB e a nova titular do MAPA, do PSD. /// Depois, Joesley teve um encontro para tratar do assunto com Dilma Rousseff, sobre o qual não foram revelados detalhes. /// Kátia assumiu o cargo, mesmo tendo sido a JBS a maior financiadora da campanha de Dilma, com R$ 67,9 milhões. /// Talvez isso ajude a explicar os próximos passos de Joesley.
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