segunda-feira, 5 de junho de 2017

A Máfia não perde a viagem...

Indicação de Kátia Abreu pode ter sido o tiro que fez Joesley reagir, eleger Cunha e  financiar  derrubada  de  Dilma          

Em agosto de 2013, a então senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu (PSD-TO), subiu à tribuna do Senado em nome dos que fariam parte da “classe média do campo” para denunciar o cartel da JBS e a propaganda da marca Friboi (veja o discurso acima).  ///  Uma das críticas da senadora foi ao financiamento do BNDES — mais de R$ 7 bilhões — que permitiu a rápida expansão do grupo.  ///  Indicada para ocupar o Ministério da Agricultura no segundo mandato de Dilma Rousseff, Kátia sofreu forte reação de um dos donos da JBS, Joesley Batista.  ///  Ele foi pessoalmente ao Palácio do Planalto tentar derrubar Kátia antes mesmo dela assumir o cargo, conversando(aqui) com o então ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.  ///  Na mesma época, a JBS fez uma consulta sobre a nomeação ao vice-presidente Michel Temer, do PMDB, que confirmou que haveria a troca de ministro. O anterior, o gaúcho Neri Geller, era da cota do PMDB e a nova titular do MAPA, do PSD.  ///  Depois, Joesley teve um encontro para tratar do assunto com Dilma Rousseff, sobre o qual não foram revelados detalhes.  ///  Kátia assumiu o cargo, mesmo tendo sido a JBS a maior financiadora da campanha de Dilma, com R$ 67,9 milhões.  /// Talvez isso ajude a explicar os próximos passos de Joesley.
Leia mais no VIOMUNDO.


Nenhum comentário:

Postar um comentário