quarta-feira, 21 de junho de 2017

É CRIME: DALLAGNOL, PROCURADOR DA 'LAVA JATO', COBRA ENTRE R$ 30 E 40 MIL POR  CADA PALESTRA SOBRE 'COMBATE  À  CORRUPÇÃO'  
   
Com base em nota veiculada na coluna da jornalista Monica Bergamo, na FOLHA DE S. PAULO, os deputados Wadih Damous(PT/RJ) e Paulo Pimenta(PT/RS) formularam representação ao Conselho Nacional do Ministério Público contra o procurador federal em Curitiba Deltan Dallagnol, que estaria faturando entre 30 e quarenta mil reais por palestra proferida Brasil afora sobre a Operação 'Lava Jato'.

Trata-se de grave infração disciplinar resultante do exercício irregular de atividade comercial da venda de palestras de servidor público sobre temas inerentes a sua atividade funcional, cuja punição pode implicar exoneração sumária.

A empresa 'Motiveação Palestras',  com sede na av. Interlagos, 2225/São Paulo-capital, é a responsável pela contratação de  eventos   sobre   'ética   e corrupção', de que tem participado Lalagnol como palestrante, desde 2016, cujos valores, conforme ele próprio justificou, seriam destinados a 'instituições filantrópicas'.

"A nenhum funcionário público, seja bem ou mal intencionado, é lícito o exercício de atividade lucrativa para custear a administração, seja bem ou mal intencionado.  Não é a destinação do recurso que suplanta a ilegalidade do ato. Fosse assim, poderia ser tido por legal o comércio de drogas, desde que a finalidade fosse a de doar parte do lucro obtido para entidades filantrópicas ou para formar um suposto fundo de 'combate' ao que quer seja", contrapõe o deputado Wadih Damous, ex-presidente da OAB no Rio de Janeiro.

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