quarta-feira, 7 de junho de 2017

A  Globo  e  sua  escolha  de  Sofia  (*)

  

Talvez a pergunta que mais intriga o mundo político brasileiro hoje é por que o Grupo Globo abandonou Michel Temer, levando com ele a coalizão de poder que a própria Globo ajudou a criar ao longo do processo do golpe judicial/parlamentar contra Dilma Rousseff. De fato, trata-se de uma pergunta vital ao entendimento do atual momento da grave crise política, econômica e social por que o país passa hoje, cujos primórdios remontam às manifestações de junho de 2013, e que foi potencializada para além de qualquer controle institucional pela Operação Lava Jato e seus desdobramentos que parecem beirar o infinito.  ***  Mais ainda, a intrigante pergunta, de resposta quase impossível, mas que merece ser tentada, pode ter imbricado tanto os destinos daquela organização de comunicação e de Michel Temer e seu governo que apenas um desses dois conjuntos de personagens centrais da atual cena política brasileira poderá sobreviver: Temer, com a perda da presidência da República; a Globo, com graves prejuízos à sua credibilidade jornalística(???) e possíveis perdas financeiras.
Mais MURILO  CÉSAR RAMOS no JORNAL/GGN.
(*) EM TEMPO - do AMgóes(via Wikipédia): A Escolha de Sofia é filme norte-americano de 1982, do gênero drama, dirigido e roteirizado por Alan J. Pakula, baseado no romance de 1979 de William Styron.  Trata do dilema de "Sofia", uma mãe polaca, filha de pai antissemita, presa num campo de concentração durante a Segunda Guerra e que é forçada por um soldado nazista a escolher um de seus dois filhos para ser morto. Se ela se recusasse a escolher um, ambos seriam mortos. Essa história dramática é contada em 1947 ao jovem "Stingo", um aspirante a escritor que vai morar no Brooklyn, na casa de "Yetta Zimmerman", onde ele acaba tendo Sofia como sua  vizinha. A Globo, em sua 'escolha de Sofia', decidiu pela 'morte' de Temer...

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