quarta-feira, 14 de junho de 2017

Cunha: “meu silêncio não está à venda”.  E   à   troca,  está?        

    troca

FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
No que sua defesa disse à imprensa terem sido as “declarações genéricas” que fez à Polícia Federal, Eduardo Cunha disse não ter recebido propostas para ficar calado e disse que seu “silêncio não está à venda”.
Não estar à venda a esta altura, quando não há ninguém capaz de comprá-lo sem se encalacrar, não é(perdão!) notícia.
Cunha, finório esperto, sabe que não pode haver um negócio de compra e venda de silêncio. Mas pode haver uma barganha, um negócio de troca. E não de silêncio, mas de informações por atenuação de sua pena.
Mas não tem pressa, por duas razões. Não sabe o que virá nas próximas delações e não vai falar daquilo que lhe possa ser acrescentado ao rol de crimes. E aão vai negociar delação com a dupla Moro-Deltan, que movidos pela “odeia” fixa em Lula têm pouco ou nenhum interesse em Temer.
PS. Aquele site de direita que é o vazadouro preferencial da Procuradoria Geral da República diz que Funaro falou hoje à Polícia Federal. A ver, no final de semana das “pautas-bomba” na imprensa.

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