terça-feira, 9 de outubro de 2018

Linchada   por   bolsonaristas, Miriam Leitão recebe apoio de Haddad,  mas rateia n'O Globo


No BRASIL/247


Em entrevista coletiva  na  manhã  desta terça-feira (9),  FERNANDO HADDAD   prestou solidariedade à jornalista Miriam Leitão, ofendida de todo jeito por enorme número de bolsonaristas nas redes sociais. A jornalista vem sendo perseguida por hakers ligados  a Bolsonaro desde que criticou a ausência do candidato  no debate  da TV Globo,     na  semana passada. A partir de ontem,  os ataques a ela nas redes sociais aumentaram,     após a jornalista dizer no Bom Dia Brasil que “Bolsonaro sempre teve discurso autoritário e  o PT nasceu e cresceu na democracia”. Ela e a Globo, por ordem dos Marinho,     em vez de reagirem aos ataques, decidiram conciliar com o fascismo e o jornal estampou  uma manchete  intitulada:    "Miriam Leitão:  Compromisso de Haddad e Bolsonaro   com  a democracia é alívio".  |||       "Temos divergências",  disse Haddad, referindo-se a  Miriam Leitão.  E prosseguiu:  "O problema é,  em função  de   sua  opinião,     você  ser covardemente atacada.      Espero   que   nenhum   de   você tenham   de  passar por isso. Sentimos que a democracia está ameaçada por este tipo de atitude covarde de determinados setores da sociedade que não convivem com regras democráticas".   |||   Na entrevista coletiva, Haddad falou também o assassinato do mestre de capoeira Moa do Katende em Salvador, por um bolsonarista, depois de ter declarado seu voto em Haddad num bar, na madrugada dessa segunda(8).   "Em respeito ao cidadão, a uma conquista histórica, de regras de convivência. Estamos estendendo a mão para que as pessoas não sejam molestadas, agredidas pelo que pensam. A liberdade de opinião tem que ser garantida no Brasil", disse.   |||   Diferentemente de Haddad, Bolsonaro defende a Ditadura Militar (1964-1985), a pena de morte, manifestou posição contra direitos humanos nos presídios, e é a favor do porte de armas para a população.  O candidato fascista também já manifestou total desprezo pelas minorias, ao defender projeto "Cura Gay". Quando era do PP, o congressista chegou a dizer que "ter filho gay é falta de porrada" (aqui). O parlamentar também afirmou "que maioria é uma coisa, minoria é outra. Minoria tem que se calar" (aqui).  |||   Assista, abaixo, à entrevista de Haddad:


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