quarta-feira, 1 de junho de 2016

Mercados terminam  maio enterrando lua de mel com Temer  e  Meirelles               

                                        

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Do Valor:
override-if-requiredOs mercados terminaram maio consolidando uma clara mudança de humor em relação ao governo interino. A ideia de que o impeachment era “jogo jogado” e que Michel Temer e Henrique Meirelles teriam uma lua mel com o mercado, mesmo que breve, é enterrada por uma alta de mais de 5% do dólar no mês, maior desde setembro passado, e recuo de 10% do Ibovespa no período. Os juros futuros também mudaram de cara, colocando mais para frente(sem previsão de data) o início da esperada e prometida distensão monetária.
Os novos desdobramentos da Operação Lava-Jato, ceifando novos ministros e ameaçando outros, aliados a um quadro econômico ainda pior do que imaginado, exemplificado pela previsão de déficit primário do governo central de R$ 170 bilhões, tiram os otimistas de cena e já trouxeram de volta os investidores “ursos” e suas apostas contra o Brasil.
Resultado de imagem para fotos de michel temerConforme notou um tesoureiro de banco estrangeiro, eventos considerados riscos de cauda – difíceis de acontecer, mas com enorme potencial destrutivo -, como novas eleições ou mesmo um retorno de Dilma Rousseff, ajudam a explicar o fraco desempenho dos mercados recentemente, especialmente em termos relativos, já que o mês não foi fácil também para outros mercados parecidos com o brasileiro.
Na visão desse tesoureiro, há três diferentes “timings” comandando o comportamento dos preços: o tempo da política, o do mercado e o da economia.
No lado da política, o tesoureiro faz um relato de experiência pessoal, após encontros com políticos. A percepção é bastante “negativa”, conforme os congressistas não compartilham do mesmo “senso de urgência” para a aprovação de medidas e a possibilidade de um aumento de tributos, mesmo que temporário, parece remota.
Além disso, “parece existir”, afirma esse tesoureiro, uma disputa entre grupos políticos que usam a votação final do impeachment no Senado como uma moeda de barganha.

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