sábado, 12 de novembro de 2016

Maldades golpistas podem levar às ruas  coxinhas  arrependidos,  sem camisas  em  verde-amarelo           



Resultado de imagem para Ilustração sobre alta do dólar

Do AMgóes >>>  Os 'patos' da   FIESP e da FIRJAN,  ao   tilintar      das
madames paneleiras nas 'varandas-gourmet' dos Jardins paulistanos e da carioca Barra da Tijuca, subestimaram, com o recrudescimento da crise mundial, a perniciosa tendência de o dólar retomar sua rota mais alta de voo entre nós. 

Os especialistas se contrapõem desde sempre em  teses ideologicamente inconciliáveis. Todavia, com a moeda local valorizada(asseveram os 'desenvolvimentistas'), o dinheiro em excesso pode transformar-se em importações e não em inflação, salutar para indústrias que dependem, por exemplo,  de tecnologia importada.

Contrariamente às premissas de  ganhos à luz do câmbio valorizado, o golpe promove  o desmonte, via 'Lava Jato',   de nossas principais corporações da construção civil, qualificadas em âmbito internacional,  ato contínuo à sustação do estímulo à produção industrial brasileira, via supressão creditícia do BNDES.

Os golpistas no poder aceleram o repasse de nossas reservas patrimoniais a grupos do exterior, sequenciando a infame privataria tucana da era FHC, com aval de sua maioria mercenária no Congresso e a leniência do Judiciário.

Na perspectiva da desvalorização do real ao nível de 'bunda de sapo', breve retornaremos à rotina neoliberal dos  produtos importados inacessíveis a pequenos e médios empreendedores, diferentemente do que passara a ocorrer nos últimos treze anos.

Evidentemente, a 'refinada' classe 'A' topará com menos gente 'falando alto'(que horror!) nos aeroportos, mas  suas empresas, sem financiamento oficial(elas sempre viveram penduradas em generosos aportes de bancos públicos), rumarão, mais cedo do que se depreende,  à vala comum falimentar. Afinal, como 'fazer dinheiro' sem a grande massa consumidora do 'andar de baixo'?

O golpe parlamentar-judicial-midiático, que entronizou Temer e sua camarilha no Planalto, ao arrepio do mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff, escancara o tiro no pé de seus desnaturados formuladores. 

No bojo das malcheirosas intenções golpistas,  expedientes como a 'PEC do fim do mundo' e similares conduzirão novamente às ruas, desencantados, os milhares de ignorantes apoiadores, em verde-amarelo, que berraram ensandecidos por 'intervenção militar'. Na Alemanha unificada, face às promessas de 'paraíso democrático' não cumpridas em curto prazo para os (re)incorporados cidadãos da parte oriental, recrudesceu a decepção em forma de candente protesto, embora midiaticamente escamoteado: "Quero meu muro de volta!"

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