quinta-feira, 17 de março de 2016

Criminosamente   falacioso,   Moro
Moro  tenta convencer(quem?) que
escuta divulgada era legal                 

Fernando Grassi                   

Trata-se do áudio da conversa telefônica em que a presidenta Dilma liga para Lula, logo após a prisão ilegal do ex-presidente ocorrida por determinação do Sérgio Moro. 
O fato da ligação partir do Planalto e constar da gravação os toques do telefone de destino antes mesmo deste atender, torna certo de que o grampo não estava no telefone de destino, mas no telefone da Presidência da República, grampo totalmente ilegal e clandestino realizado por um juiz de primeiro grau.
 
Sérgio Moro cometeu crime e tentou fazer crer que a escuta divulgada era legal, pois referente ao telefone do Lula, que ele tem competência para quebrar o sigilo. Da dupla Moro e Globo, resultou a divulgação de dois trechos pinçados e descontextualizados do verdadeiro teor da conversa. 

Esta edição criminosa da dupla golpista incendiou o país. O ainda juiz Moro despachou pouco depois das 11 h da manhã certificando ter conhecimento da condição de Ministro do investigado Lula, razão pela qual determinou o término da escuta do telefone do novo Ministro, pelo fato da competência ter passado para o STF. A conversa do Lula com a Dilma ocorreu depois das 13 h, quando o grampo já havia sido suspenso pelo ainda juiz Moro três horas antes. 
 
Mesmo assim, este grampo que se tornara ilegal por decisão do próprio juiz, foi agilmente enviado à Globo pelo próprio ou pela PF, a tempo de criar uma comoção nacional que teria seu ponto culminante a edição do Jornal Nacional. 
 
Saliente-se que este áudio não tem nada de comprometedor tanto para o Lula como para a Dilma, mas publicado junto com o áudio adredemente editado gravado do telefone da Presidência da República de forma criminosa no dia 4 do corrente mês, dando a entender que era conversa realizada no dia de hoje, criou um falso estado de comoção no país, inclusive com cenas de violência.
 
Havendo dúvida sobre quem cometeu a ilegalidade de divulgar o áudio da conversa do dia de hoje, gravado quando a escuta já havia sido suspensa pelo próprio paladino da terra das araucárias, se Moro ou se a PF, esta emitiu nota informando que comunicou a empresa de telefonia sobre a determinação judicial do fim das escutas, tendo esta cessado as mesmas e mandado os últimos arquivos, onde estava a conversa grampeada ilegalmente. 
 
A PF informa que mandou estes arquivos ao juiz Moro, só podendo ter partido dele a divulgação do grampo ilegal, ilegalidade decorrente de uma decisão do próprio magistrado. 

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