quarta-feira, 30 de março de 2016


O ESCULACHO  EM  SERRA 

NO  SEMINÁRIO  GOLPISTA  

DE GILMAR EM LISBOA         


Paulo Nogueira                       Diário do Centro do Mundo

    Golpista, fascista: Serra em Lisboa
                                                   Golpista, fascista: Serra em Lisboa
Foi lindo ver a recepção dada a Serra no infame encontro de golpistas em Lisboa.
Ele foi obrigado a enfrentar berros de “golpista” e “fascista”.
Ninguém conspira contra a democracia impunemente.
Há, no episódio, um rutilante simbolismo. Eis a maldição eterna que, daqui por diante, pesará contra Serra, Aécio, FHC, Alckmin e demais líderes tucanos. Eles serão esculachados onde quer que apareçam como golpistas e fascistas pela esquerda. E a direita os chamará de vagabundos, como aconteceu com Aécio no encontro de analfabetos políticos na Paulista.
São detestados pela esquerda e desprezados pela direita. Passarão para a história como pigmeus morais.
Sequer terão a consideração que golpistas pregressos como Lacerda tiveram. A direita continuou a cultuar o Corvo, o apelido que Samuel Wainer deu a Lacerda, até sua morte.
Os caciques do PSDB serão abominados pela esquerda e, também, pela direita.
É uma resposta merecida ao papel indecente que desempenharam nos últimos anos.
O PSDB morre, em estado de completa miséria moral, nesta tentativa de golpe de Estado.
Um partido que se pretendeu de social democracia à europeia virou um centro repugnante de vassalagem da plutocracia.
Que futuras gerações de brasileiros não sejam obrigadas a conviver com um partido tão repulsivo.
Maldição eterna ao PSDB.


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