O ESCULACHO EM
SERRA
NO SEMINÁRIO GOLPISTA
DE GILMAR EM LISBOA
Paulo Nogueira 
Golpista, fascista:
Serra em Lisboa
Foi
lindo ver a recepção dada a Serra no infame encontro de golpistas em Lisboa.
Ele
foi obrigado a enfrentar berros de “golpista” e “fascista”.
Ninguém
conspira contra a democracia impunemente.
Há,
no episódio, um rutilante simbolismo. Eis a maldição eterna que, daqui por
diante, pesará contra Serra, Aécio, FHC, Alckmin e demais líderes tucanos. Eles
serão esculachados onde quer que apareçam como golpistas e fascistas pela
esquerda. E a direita os chamará de vagabundos, como aconteceu com Aécio no
encontro de analfabetos políticos na Paulista.
São
detestados pela esquerda e desprezados pela direita. Passarão para a história
como pigmeus morais.
Sequer
terão a consideração que golpistas pregressos como Lacerda tiveram. A direita
continuou a cultuar o Corvo, o apelido que Samuel Wainer deu a Lacerda, até sua
morte.
Os
caciques do PSDB serão abominados pela esquerda e, também, pela direita.
É
uma resposta merecida ao papel indecente que desempenharam nos últimos anos.
O
PSDB morre, em estado de completa miséria moral, nesta tentativa de golpe de
Estado.
Um
partido que se pretendeu de social democracia à europeia virou um centro
repugnante de vassalagem da plutocracia.
Que
futuras gerações de brasileiros não sejam obrigadas a conviver com um partido
tão repulsivo.
Maldição eterna ao
PSDB.
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