Novo ministro da Justiça
enquadra a Polícia Federal
Eugênio Aragão critica "corporações que queiram na base da cotovelada descredenciar outros órgãos de Estado"...

Na Folha de S. Paulo:
"Não existe ninguém com o monopólio
da moralidade", diz Aragão
O novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, afirmou nesta quinta-feira (17) que "ninguém" no Brasil tem o "monopólio da moralidade".
"Não existe ninguém neste país com o monopólio da moralidade, o monopólio da salvação da pátria", afirmou, em discurso de transmissão de cargo na sede do Ministério da Justiça. "Infelizmente nosso Estado tem ao longo dos anos visto a apropriação das instituições por corporações. Corporações não cultivam alteridade, mas seu umbigo", ressaltou.
Aragão, que substitui Wellington César Lima e Silva, afirmou que não haverá diálogo com as "corporações que queiram na base da cotovelada descredenciar outros órgãos de Estado".
Ele destacou ainda que não aceitará a disputa entre Ministério Público e Polícia Federal pelo poder de investigação. 'Não interessa à sociedade se a polícia ou o Ministério Público vai fazer a investigação. Isso é uma briga paroquial", disse o novo ministro.
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