segunda-feira, 6 de junho de 2016

Medo  de   Lewandowski   faz 

comissão  do  Senado  recuar 

de atropelo no 'impeachment'

forafora
Diz a Folha de S. Paulo(AQUI) que a recém-tomada decisão do presidente da Comissão de Impeachment do Senado, Raimundo Lira, de revogar sua decisão anterior de encurtar os prazos de defesa e restabelecer agosto como prazo para o julgamento final pelo Senado do afastamento de Dilma deveu-se aos sinais de que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a anularia.
O episódio é uma grande derrota para Temer, que conta como ouro cada dia – e neste caso, foram 20 – que consegue retirar de Dilma e reduzir na espera do seu  “dia da consumação do golpe”.
Se você pensar como em menos de 20 dias após sua posse “triunfal” Temer se “esmulambou” diante da opinião pública verá que a pressa faz sentido. E muito.
É por isso que corre.
Corre de tomar decisões, corre de demitir ministros, corre para encurtar prazos, corre de compromissos em público, corre, porque sabe que precisa de uma situação em que seu desastre seja “aquilo que não tem mais jeito”.
Devia saber que, muito além das decisões de um parlamento comprometido até a medula, existe algo do qual as suas correrias podem livrá-lo.
A hipótese de sair corrido do poder.

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