Juiz derruba censura
de Temer e
Marcela
Caiu por terra, às 20 horas desta quarta-feira(15) a censura
imposta por Michel e Marcela Temer aos jornais brasileiros, que publicaram a
história sobre a tentativa de extorsão contra o casal, em razão de um áudio que
"jogaria Temer na lama".
A decisão foi tomada pelo desembargador Arnoldo Camanho de
Assis, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que aceitou recurso da Folha de S. Paulo e suspendeu a censura prévia.
"Não há, pois, como consentir com a possibilidade de algum
órgão estatal – o Poder Judiciário, por exemplo – estabelecer,
aprioristicamente, o que deva e o que não deva ser publicado na imprensa",
escreveu o desembargador. "Não há qualquer notícia, nas razões do
recurso, de que a atividade jornalística da parte agravanteseja pautada por uma
linha editorial irresponsável ou abusiva, potencialmente violadora da
intimidade de alguém, muito menos, no caso concreto, da autora-agravada ou de
seu marido, o Excelentíssimo Presidente da República", afirmou o
magistrado.
Temer e Marcela usaram um advogado da Casa Civil, Gustavo do Rocha
Vale, para censurar a imprensa. A história também envolve Alexandre de Moraes,
que investigou o caso e se tornou credor de Temer, daí sua indicação: primeiro,
para o Ministério da Justiça golpista; segundo, para a vaga, por morte em
acidente, de Teori Zavascki, no Supremo Tribunal Federal.
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