quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Juiz  derruba censura
de Temer  e  Marcela

                                  

Beto Barata



Caiu por terra, às 20 horas desta quarta-feira(15) a censura imposta por Michel e Marcela Temer aos jornais brasileiros, que publicaram a história sobre a tentativa de extorsão contra o casal, em razão de um áudio que "jogaria Temer na lama".
A decisão foi tomada pelo desembargador Arnoldo Camanho de Assis, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que aceitou recurso da Folha de S. Paulo e suspendeu a censura prévia.
"Não há, pois, como consentir com a possibilidade de algum órgão estatal – o Poder Judiciário, por exemplo – estabelecer, aprioristicamente, o que deva e o que não deva ser publicado na imprensa", escreveu o desembargador. "Não há qualquer notícia, nas razões do recurso, de que a atividade jornalística da parte agravanteseja pautada por uma linha editorial irresponsável ou abusiva, potencialmente violadora da intimidade de alguém, muito menos, no caso concreto, da autora-agravada ou de seu marido, o Excelentíssimo Presidente da República", afirmou o magistrado.
Temer e Marcela usaram um advogado da Casa Civil, Gustavo do Rocha Vale, para censurar a imprensa. A história também envolve Alexandre de Moraes, que investigou o caso e se tornou credor de Temer, daí sua indicação: primeiro, para o Ministério da Justiça golpista; segundo, para a vaga, por morte em acidente, de Teori Zavascki, no Supremo Tribunal Federal.


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