O Rio, que não tinha governo, agora não tem governador: TRE cassou a chapa Pezão-Dornelles
O Tribunal Regional Eleitoral cassou(AQUI) o mandato do governador Luiz Fernando Pezão.
Como há recurso ao TSE, ele, por enquanto, não perde o mandato.
Pezão fica, sob recurso, porém está mais destruído em sua autoridade do que já estava.
É obvio que a cassação eleitoral de Pezão se tornou política, não contábil.
E o descarte de Sérgio Cabral, um pequeno canalha que muito serviu aos poderosos, o levou embora.
Duvido que alguém soubesse, até ontem, do que a chapa Pezão/ Dornelles era acusada.
Óbvio que não interessa, porque o que interessa é a situação caótica do Rio de janeiro.
A situação do Estado só vai se agravar. Aliás, já está insustentável, com a degradante situação de ser obrigado a, sem ter pago dezembro para muitos funcionários, dar reajuste para os policiais, a fim de não se repetir, aqui, o Espirito Santo.
Não se repetir, claro, por ora, já que as finanças públicas não vão parar de se estiolar e fica ainda mais difícil um governador virtualmente cassado obter os empréstimos que possibilitem algum alívio.
É preciso conservar a polícia em condições de descer a borracha nas manifestações públicas. E a polícia tomou o freio nos dentes, como se viu, além do que se passa em Vitória, também na Câmara dos Deputados.
Os nossos “defensores da lei e da ordem” construíram uma bomba.
Não só as de gás lacrimogênio, que fazem as pessoas chorarem.
Mas a que destrói qualquer expectativa de solução pacífica, civilizada, responsável para a crise.
Não pense que isso é só aqui: logo vai chegar a outras partes.
O estado judicial-policial está destroçando o Brasil.
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