quinta-feira, 28 de setembro de 2017

JUSTIÇA DO RIO “TEIMA” E NÃO SOLTA
GAROTINHO QUASE 24 HORAS APÓS
TSE ACOLHER ‘HABEAS CORPUS’

FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
É inacreditável o que ocorre no Judiciário brasileiro.  Nessa última terça(26) à noite, o ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, do Tribunal Superior Eleitoral mandou soltar o ex-governador Anthony Garotinho, estranhamente preso após decisão de primeira instância por um juiz de Campos.  |||  A Justiça fluminense, cujo ódio a Garotinho é notório, simplesmente “faz que não viu” a ordem e nem sequer expede a Campos o ofício necessário à soltura.  “Não deu tempo de analisar”, escusa-se a desembargadora do TRE do Rio, dona Cristina Feijó.  |||  O Tribunal prorroga, para seu prazer sádico, a prisão que está revogada. Realiza, assim, os seus “instintos mais primitivos”. Além de torcer a lei como bem deseja, dá-se ao luxo de postergar o cumprimento da defesa do bem mais precioso da humanidade, a liberdade.   |||   Sempre tarda e sempre falha, agora a Justiça tarda e fala para satisfazer seus desejos.  Garotinho se tornou um destes desejos, o mais mórbido deles.  |||  Quando não se é capaz de defender a aplicação da lei para seus adversários políticos, ninguém tem o direito de se afirmar um democrata.  Certos juízes– e hoje, infelizmente, muitos –  não o têm.

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