TORPE E PUSILÂNIME, JANOT RECUSA-SE
A REVER 'IMPEACHMENT' DE DILMA, MAS CONFESSA QUE FOI ‘ARMAÇÃO’
Do AMgóes >> 'Traduzindo' ao pé da letra os
adjetivos do título: TORPE > indecoroso, infame, asqueroso, nojento,
indecente; PUSILÂNIME > covarde, moralmente
fraco, medroso...
O Procurador Rodrigo Janot apaga as luzes do seu mandato com
um espetáculo deprimente de contradição. ||| Na manhã dssa quinta(14), deu parecer contrário à ação que visa a anular o impeachment de Dilma Rousseff, afirmando que “o processo de impeachment foi autorizado e conduzido com base em
motivação idônea e suficiente, não havendo falar em ausência de justa causa”. ||| À
tarde, ao oferecer a segunda denúncia contra Michel Temer, deixa claro que o
impeachment foi urdido, entre outras coisas, pelo desejo do PMDB em travar a
Lava jato, para o que não tinha a cumplicidade de Dilma: “Os caciques do PMDB achavam que o
governo não estava agindo para barrar a Operação Lava Jato em relação aos
“aliados” por que queriam que as investigações prejudicassem os
peemedebistas”. E mais: “Os
articuladores do PMDB do Senado Federal, em especial o Senador Romero Jucá,
iniciaram uma série de tratativas para impedir que a Operação Lava Jato
continuasse a avançar. Como não lograram êxito em suas tratativas, em
29.03.2016, o PMDB decidiu deixar formalmente a base do governo e, em 17.04.2016,
o pedido de abertura de impeachment da Presidente Dilma Rousseff foi aprovado
pela Câmara dos Deputados”. ||| Como se vê, – não é, doutor Janot? – houve "motivação
idônea e suficiente”.
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