LULA INDICIADO POR MEDIDA PROVISÓRIA que fHC editou
No BRASIL/247
Parlamentar brasileiro mais influente nas redes sociais, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) reagiu com indignação à denúncia apresentada nesta segunda-feira, 11, pelo Ministério Público Federal em que acusa o ex-presidente Lula de corrupção passiva no âmbito das investigações da operação Zelotes (leia mais). ||| Pimenta argumenta que a Medida Provisória alvo da denúncia do MPF foi apenas reeditada pelo ex-presidente Lula. "É mais um exemplo de que não há limites por parte de procuradores e juízes para tentar criminalizar e destruir a figura de Lula, que lidera todas as pesquisas para as eleições de 2018", disse Pimenta em sua página no Facebook. ||| O MPF denunciou nesta segunda (11) o ex-Presidente Lula por uma Medida Provisória editada em 1999 pelo governo FHC. Na época, essa Medida possibilitou a descentralização da indústria automobilística no Brasil, com a ida da Fiat para o estado de Pernambuco, a Ford para a Bahia, e a Hyundai e a Mitsubishi para Goiás. ||| Dez anos após, já em 2009, houve a renovação dessa MP pelo Congresso Nacional. Na Câmara, o relator dessa MP foi o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), no Senado, César Borges (ex-governador da Bahia e ex-DEM). A aprovação por unanimidade, com manifestações entusiasmadas dos líderes do PSDB, PMDB e DEM, dessa MP foi comemorada também pelos então governadores de Pernambuco e Goiás, Eduardo Campos (PSB) e Marconi Perillo (PSDB). ||| “Após tudo isso, qual a conclusão do MPF? Que o ex-Presidente Lula foi beneficiado por ter renovado essa Medida Provisória. É um escárnio, o auge da perseguição contra o ex-Presidente”, denuncia Paulo Pimenta (PT-RS). Durante uma CPI na Câmara dos Deputados, Pimenta esteve frente a frente com o delegado que indiciou Lula pela MP editada por FHC. Questionado pelo petista, o delegado não soube explicar por que havia indiciado Lula e jamais cogitado ter chamado FHC para depor. VEJA ABAIXO. ||| Por meio de nota, a defesa do ex-presidente Lula classificou a denúncia do MPF como "injurídica e imoral". "Mais uma vez membros do Ministério Público Federal abusam de suas prerrogativas legais para tentar constranger o ex-presidente Lula e manipulam o sistema judicial brasileiro para promover uma perseguição política que não pode mais ser disfarçada", diz a defesa de Lula (leia mais).
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