'EL PAÍS' FAZ O QUE A IMPRENSA DO BRASIL NÃO FAZ: INVESTIGA
O 'MBL'
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
Duas extensas reportagens no El
País, nesse sábado(30), mostram o que os jornais brasileiros –
inclusive a Folha de S. Paulo, que abriu suas páginas para Kim Kataguiri pontificar como
porta-voz da juventude “coxinha”- jamais se interessaram em mostrar a
seus leitores: o que é o tal Movimento Brasil Livre e os negócios em que ele se
envolve. ||| Descobre-se ali,
que ele é, juridicamente, o Movimento Renovação
Liberal-MRL(AQUI), registrado “em nome de quatro pessoas, sendo
três deles irmãos de uma mesma família: Alexandre, Stephanie e Renan Santos.
Este último é um dos coordenadores nacionais do MBL e um dos rostos mais
conhecidos do grupo”. ||| Família que está
devendo horrores na praça: “A família
Jovens picaretas do MBL |
Santos responde
atualmente a 125 processos na Justiça, relativos a negócios que tiveram antes
da criação do MRL. O EL PAÍS teve acesso a estes processos. A maioria é
relativa à falta de pagamento de dívidas líquidas e certas, débitos fiscais,
fraudes em execuções processuais e reclamações trabalhistas. Juntos, acumulam
uma cobrança da ordem de 20 milhões de reais, valor que cresce a cada dia em
virtude de juros, multas e cobranças de pagamentos atrasados.” ||| “Democraticamente”, o El País revela
que “aqueles que são chamados de coordenadores nacionais do MBL, como Kim
Kataguiri, Fernando Holiday e o próprio Renan Santos, não foram eleitos por
ninguém e jamais poderão ser substituídos em eventual votação dos que
supostamente se filiam ao movimento”. ||| E a filiação não é
barata. Na imagem acima reproduz-se o cardápio de tipos de filiação, que vai
desde “Agente da Cia” até “Nós somos o 1%”, com mensalidades de R$ 30 a R$ 10
mil por mês(!!!). ||| E os blogueiros 'sujos', aqui, passando o chapéu, para conseguir bem-vindas contribuições de 10
reais, somos a “militância paga” e suja… ||| A segunda reportagem(AQUI),
sobre a disputa com Alexandre Frota e a família pelo controle da logomarca e do
nome “Movimento Brasil Livre”. É, como se percebe,
uma disputa “ideológica” que, com certeza, não se dá pela venda de canecas online. Benditos meninos
moralizadores!”.
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