segunda-feira, 16 de outubro de 2017

"Juiz  Moro   é   suspeito desde cena de cochicho com Aécio Neves"

O que falou a promotora Lúcia Helena Oliveira, em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado, semana passada, em Brasília,  já era conclusão liminar de qualquer mortal minimamente esclarecido.
A foto acima, à direita, escancarou a relação promíscua do juiz federal da Operação 'Lava Jato' com o senador Aécio Neves e, de resto,  toda a camarilha responsável pelo golpe que subtraiu o poder constitucional da presidenta Dilma Rousseff em 2016.
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Moro, com Temer e comparsas golpistas tucanos, foi premiado em evento promovido pela revista IstoÉ, patrocinado pela sul-coreana Kia, como explicitado na imagem ao lado.

A promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Lúcia Helena Oliveira, defensora da ampliação da possibilidade do impedimento do juiz afirmou que “não basta ele ser imparcial, mas também deve parecer imparcial”.
Se um juiz é fotografado conversando no ouvido do opositor político do seu réu ou se o juiz vai aos jornais, como o presidente do TRF-4 o fez, para fazer apreciação de valor da sentença que ele vai julgar dizendo que a sentença do Moro é irrepreensível, ele já é suspeito. Fora dos autos ele já diz o que acha da sentença? Assim como o Gilmar Mendes não pode almoçar com o pessoal do PSDB no mesmo dia em que impediu a nomeação de Lula para a Casa Civil. Não pode”, criticou.
Mídia escamoteia  Direitos Humanos
Resultado de imagem para Fotos de Fabiana Gadelha na audiência da Comissão de DH no SenadoA diretora de Programas da Secretaria Nacional de Cidadania do Ministério dos Direitos Humanos, Fabiana Gadelha (foto ao lado) criticou o fato de a maioria dos órgãos de imprensa no Brasil  fazer uma cobertura distorcida sobre os  'Direitos Humanos'
“Comumente, a sociedade ignora o conceito de direitos humanos como os direitos das pessoas, de qualquer pessoa. Seja ela estando em sua casa, na rua, que tem condições de acessar aos direitos básicos e aquelas que não”, explicou.
Além disso, Fabiana acentuou que o Estado autoritário prejudica todas as pessoas, de todas as classes sociais, de todos os saberes e todas as posições. Assim, quando a Justiça deixa de aplicar o direito e se torna justiceira, o resultado  é o vivido atualmente, em que “se tenta reduzir a maioridade penal, que trará mais injustiça, tenta-se aumentar o tempo de internação acreditando que ficando mais tempo fora do convívio social esses jovens vão aprender a se comportar”.
Quando se aumenta a exclusão social, se diminui a igualdade. Uma medida de direito não pode jamais ser uma medida de segurança pública. Uma sociedade humanamente desenvolvida é aquela em que todos têm direitos iguais para alcançar os mesmos objetivos e se possa enfrentar o mínimo de obstáculos para a realização de suas potencialidades. E o sistema de Justiça hoje tem um senso punitivo sobre as violações”, finalizou a diretora de Programas da Secretaria Nacional de Cidadania.

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