Solto, Almirante Othon diz
que interessa
“ao sistema
internacional” mantê-lo
preso
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
Em rápida entrevista ao Brasil/247(AQUI), em tudo justificada por sua condição de liberdade provisoria, depois de condenado a permanecer na cadeia até que completasse 120 anos, o almirante Othon Pinheiro da Silva foi, compreensivelmente, econômico nas suas declarações. ||| Segundo o almirante, os “brasileiros transnacionais são aqueles que, embora tenham nascido neste belo país, gostariam de ser cidadãos de outros países, em particular dos Estados Unidos. Não dão importância aos grandes problemas e desafios nacionais, não se preocupam em resolvê-los e, às vezes, em proveito próprio, não se importam em agravá-los. Minha condenação interessa ao sistema internacional contrário aos BRICS”, afirmou. ||| Segundo ele, sua condenação interessa sobretudo “ao sistema internacional preocupado com o fortalecimento de um dos países integrantes dos BRICS. Os brasileiros transnacionais, muito provavelmente, ficaram satisfeitos com o meu processo e a minha saída do cenário”. ||| Othon não tem nada que seja incompatível com as quatro décadas de vida profissional que teve está condenado a 43 anos de prisão. Não tem os palacetes na praia de um Cabral nem jóias como as da madame. ||| Até agora, ninguém provou que ele se locupletou da função. Mas lhe deram 43 anos de pena, porque, talvez, dar tecnologia nuclear a seu próprio pais seja um crime hediondo. ||| O alemão Wernher Von Braun, colaborador do nazismo, foi santificado quando trouxe a boma atômica para os EUA. Othon desenvolveu métodos de enriquecimento do urânio que são objeto da cobiça internacional. ||| Vai pagar com a desmoralização e o resto de sua vida por isso.
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