Golpe dentro do golpe: nada de renovar com cubanos, mesmo com desistência dos brasileiros no ‘Mais Médicos’

 

O golpista Ricardo Barros(foto), ministro da Saúde(?) de Temer, é na realidade 'ministro dos planos de saúde'. Foi designado para a pasta a fim de inviabilizar o SUS e incensar a máfia privada escamoteadora dos princípios básicos de atendimento(regiamente pago) a setores da população que contratou seus (des)serviços.

Vamos a trechos da coluna de Mônica Bérgamo na Folha de S. Paulo dessa segunda-feira(16):

"Apesar da intenção declarada de substituir os médicos cubanos(no 'Mais Médicos') por profissionais do país, a dependência deles ainda é grande já que boa parte dos doutores brasileiros abandona o posto depois de seis meses. Quando isso ocorre, Cuba é acionada para enviar seus médicos."

"O Ministério da Saúde pretende abrir em novembro um novo concurso para selecionar brasileiros para o Mais Médicos. Na rodada de fevereiro, apenas metade dos brasileiros inscritos apareceu para trabalhar e, deste total, 30% já abandonaram o programa. O salário e a necessidade de atuar em postos de saúde no interior dos estados são as principais dificuldades."

"No último concurso, em fevereiro, 6.285 médicos brasileiros se inscreveram, para 2.320 vagas. Só 1.626 se apresentaram para trabalhar. Destes, cerca de 30% já deixaram seus postos."

Onde estão os cafajestes que vociferaram nas domingueiras ensolaradas em  verde-amarelo, espumando de ódio, contra os governos populares que incluiram milhões de brasileiros na realidade socioeconômica do país?

Esses calhordas serão responsabilizados pelo copatrocínio do golpe, fazendo retornar à histórica e perversa exclusão, de onde sairam rumo à cidadania, bolsões de homens e mulheres, com suas famílias, agora novamente entregues à própria sorte.