sábado, 14 de outubro de 2017

O contraditório universo do vôlei brasileiro, das vitórias à roubalheira dos cartolas 
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Nuzman: preso por suborno para a Rio/16
Nesse  caso específico de nossos enlameados esportes olímpicos, envolvendo Carlos Nuzman(preso pela Polícia Federal) e Ary Graça Filho, ambos denunciados por conta de um oceano de improbidades, justo ressaltar a desassombrada atuação do jornalista Lúcio de Castro, cujas reportagens(antes no canal televisivo ESPN/Brasil e atualmente em sua página 'Agência SportLight', da internet) foram decisivas para que emergissem as homéricas falcatruas no COB, via CBV, sutilmente minimizadas pela mídia ‘limpinha e cheirosa’ e calculadamente urdidas faz décadas, cujo butim malcheiroso encheu as burras desses dirigentes atrabiliários.

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Ary Graça  sucecedeu Nuzman na CBV
Graça se escafedeu, homiziado em Lausanne/Suiça,  na presidência da Federação Internacional de Vôlei, onde – alguém duvida? - subsiste a nata pútrida dessa modalidade esportiva em nível planetário, caso contrário o brasileiro já teria sido defenestrado de lá. Pelo contrário: no ano passado foi reeleito para novo mandato, agora esticado para oito anos.

Nuzman, recrutador de Ary, não está na FIVb porque alimentava outro 'sonho dourado': chegar proximamente à constelação do COI, de maior amplitude mundial. Assim, a desmesurada ganância de poder a qualquer custo manteve-o ‘estrategicamente’ no COB, cuidando da organização dos Jogos Olímpicos, evento cuja escolha do Rio/2016 terá contado com colossal suborno de milhões de dólares que ele próprio engendrou.

E os demais protagonistas do 'escalão das sombras' na CBV, hoje comandada por Walter Pitombo Laranjeiras, o 'Toroca', 84 anos,  alagoano de Penedo, 34 à frente da Federação Alagoana de Vôlei, cuja celebrada 'magia administrativa' descoberta por Nuzman, acabou por acomodá-lo, há mais de três décadas, na vice-presidência da entidade nacional?

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Walter Pitombo Laranjeiras, o 'Toroca'
Toroca foi jogador de vôlei(amador) do CRB de Maceió nos anos 1950/1960, eleito vereador, numa
sequência de mandatos, na esteira familiar de seu tio Ary Pitombo, um deputado federal pela legenda do antigo PTB, com influência nas indicações políticas regionais para os Institutos de Previdência até 1964. Os ‘cabos eleitorais’ do ‘nobre’ vereador eram, obviamente, as pessoas do  universo maceioense do vôlei, além de sua vinculação aos grupos dominantes da sombria
 política local nos tempos da ditadura.

TRINTA ANOS COMO ‘REGRA TRÊS

Walter Pitombo Laranjeiras, o 'Toroca', foi pinçado no palheiro nebuloso da cartolagem regional do vôlei brasileiro por Carlos Arthur Nuzman e alçado ao posto de 'vice' da CBV em 1984, malgrado a ausência de representatividade de seu estado inerente ao segundo maior posto do vôlei brasileiro. Não consta qualquer registro de ‘ponto fora da curva’ gerencial na pequena província, salvo  a notória intermediação de promissoras atletas alagoanas para os maiores centros do país e a ‘reserva de mercado’ que lhe garantiu décadas de ascendência sobre um esporte tido como ‘de elite’ na incipiente realidade esportiva de Alagoas.

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Ary Graça na FIVb
Eleito presidente da Federação Internacional de vôlei em 2012, Ary Graça estranhamente apenas se licenciou da CBV, manobra sub-reptícia para preservar o controle direto, agora se sabe, dos nebulosos esquemas de malversação de dinheiro público afinal descobertos, finalmente renunciando em 2014, no recrudescimento das denúncias, em favor de fiel ‘regra três’, ‘vice’ da instituição desde 1984.

MAIS UM ‘FICHA SUJA’ NO VÔLEI

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Zé Virgílio, do Ceará para a CBV
O atual chefe de gabinete da presidência da CBV, José Virgílio Lima Pires, o 'Zé Virgílio', é ex-dirigente da Federação Cearense de Vôlei, em meio a cuja gestão foi condenado por improbidade e enriquecimento ilícito, dada a utilização de recursos públicos, via Banco do Brasil, até hoje sem convincente prestação de contas de projetos ditos 'assistenciais e esportivos' em seu estado, rumoroso processo empurrado às calendas até ser impronunciado por ‘decurso de prazo’.

Questionado por nomear Zé Virgílio, coordenador de sua agenda oficial, com interferência ‘informal’ em todas as  decisões administrativas da FBV, Toroca justificou tê-lo escolhido por singelos 'critérios técnicos'. Pelo que se depreende,mais um ‘jênio’(com  ‘j’) desembarcado de mala e cuia na CBV! Por oportuno: Zé Virgílio, em decorrência de suas ‘peripécias’ provinciais, teve a candidatura impugnada a vereador na pequena cidade cearense de Icó, menos de uma década atrás.

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Toroca, mais de 30 anos na CBV
A mídia, autodeclarada 'investigativa', proximamente se deterá sobre a vida pregressa de Walter Pitombo Laranjeiras, o 'Toroca', até por sua celebrada idoneidade em meio à imundície que permeia os elevados escalões do esporte brasileiro, face ao incontestável rol de fatos escabrosos protagonizados pelos badalados parceiros, sobre os quais oficialmente jamais se pronunciou.  Salvo através de notas, em  tom visivelmente tergiversante, anunciando que ‘aguardará o fim das investigações para se manifestar’.

Seria pertinente, dadas as criminosas ocorrências em seu derredor, que o atual presidente da CBV, do alto de um longevo curso  octogenário,  tirasse o time de campo, conquanto tal iniciativa não o descolará da referência a suposto acumpliciamento com os malfeitos recém-trazidos à tona.  Alguém jurará de pés juntos que o ‘venerando’ Toroca, íntimo avalista do poder de Nuzman e Ary Graça nos últimos 30 anos, ainda que sem locupletar-se pessoalmente, jamais intuiu sobre o ‘caminho das pedras’ pelos quais transitou desde sempre a malversação da dinheirama pública destinada ao vôlei brasileiro?

Não seria o momento estratégico de Laranjeiras recolher-se a merecida aposentadoria, antes de a corda rebentar de seu lado, o mais fraco,  como se depreende, nesse ‘imbroglio’ que emporcalha nossas instituições olímpicas?

Acaso os escândalos de ladroagem aqui citados, bem assim os do futebol, desde Havelange e seu     (ex-)genro Ricardo Teixeira a Marin e Del Nero, no conluio Fifa-CBF-J.Hawila-Globo, todos às voltas com incontornáveis pendências judiciais, à exceção do primeiro, que faleceu execrado mundo afora, não levam o conterrâneo Toroca a refletir que, pelo andar da carruagem, na irreversível profilaxia de velhos métodos de governança esportiva, será proximamente ‘ungido’ a potencial carta fora do baralho?

Agora, convenhamos em alto e bom tom: por que cargas d’água, em lugar de embolorados e recalcitrantes dinossauros que não largam o osso, não oxigenam nossas entidades esportivas com jovens quadros, disponíveis no mercado profissional do esporte, vários deles ex-atletas, de notória especialização acadêmica em suas áreas?

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