segunda-feira, 17 de setembro de 2018


Pesquisas   indicam   forte  indício de provável vitória de Haddad sobre Bolsonaro

ALBERTO ALMEIDA, cientista político, no JORNAL/GGN


O gráfico acima mostra a disputa de segundo turno entre Lula/Haddad versus Bolsonaro. A simulação da pesquisa é com Lula até antes da linha vermelha vertical, e depois dela é com Haddad. Todas as pesquisas com exceção da última são do Datafolha. A última é a pesquisa MDA que foi divulgada nesta segunda(17).  Note que Datafolha e MDA coletaram os dados, respetivamente, nos dias 13 e 14, e 12 a 15. Isso quer dizer que a coleta do MDA começou um dia antes e terminou um dia depois do Datafolha.   |||   O Bolsonaro do MDA e do Datafolha é idêntico nas últimas três pesquisas feitas com o nome de Haddad versus Bolsonaro. Contudo, houve uma pequena diferença entre Datafolha e MDA na última pesquisa no que diz respeito ao percentual do Haddad. Essa pequena diferença está na margem de erro. A rigor, a rigor, todas as pesquisas são iguais. O que aprendemos com elas é que há votos que eram do Lula e que em vez de terem ido para o Haddad foram para o Bolsonaro. É algo normal e compreensível. Coloquemo-nos no lugar do eleitor, ele pensa assim: “ora, o Lula saiu, não é mais candidato, aí vem uma pesquisa e me pergunta em quem eu vou votar, digo o nome do candidato mais falado na mídia (justamente por causa da facada)”. Esse nome mais falado é o do Bolsonaro.   |||   A proporção de eleitores que não conhecem o Haddad é 35% dentre as mulheres, 41% dos eleitores com ensino fundamental, 39% dos eleitores com renda inferior a 2 SM e 35% dos eleitores do Nordeste. Ou seja, ele vai crescer muito ainda.  Só sabem que o Haddad é o candidato do Lula 45% das mulheres, 32% de eleitores com ensino fundamental, 40% de eleitores com renda até 2 SM e 50% do Nordeste.  Votariam em quem Lula apoiar 36% das mulheres, 49% dos eleitores com ensino fundamental, 46% com renda até 2SM e 49% do Nordeste. Uma forma de torná-lo conhecido rapidamente é apresentando propostas de grande impacto simbólico. Algo como: aumento real do salário mínimo de X%, geração de 13 milhões de empregos.   |||   Haddad ganha de Bolsonaro de 45% a 33% entre as mulheres, de 41% a 35% no ensino fundamental, de 45% a 33% entre até 2 SM e de 50% a 30% no Nordeste.

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