sexta-feira, 30 de novembro de 2018


Bolsonaro presta continência para
Trump  e aplica  cotovelaço  em
Macron, mas receberá troco
FERNANDO BRITO,  no TIJOLAÇO
Foi só o presidente francês, Emanoel Macron, dizer que a França não queria acordos comerciais com países que saíssem do Acordo do Clima firmado em Paris, em 2015, que o presidente eleito Jair Bolsonaro teve um surto de “nacionalismo”.   |||   Sujeitar automaticamente nosso território, leis e soberania a colocações de outras nações está fora de cogitação”, afirmou o presidente eleito na sua conta do TwitterHoras depois de ter batido continência para o assessor de Segurança Nacional de Donald Trump, a declaração ganha ares de piada.  |||  É evidente que o Brasil deve participar de qualquer negociação 'bi' ou 'multilateral' de olho dos seus próprios interesses. Mas como explicar que façamos isso declarando, por mero capricho ideológico, que vamos transferir nossa embaixada em Israel para Jerusalém, deixando irritados os árabe que nos importam produtos em grande quantidade?    |||   Para que provocar o Irã, que está salvando nossas exportações de milho, ameaçada pela queda de preço e por uma supersafra no “Corn Belt” do Nordeste dos EUA.  |||    Porque esnobar o Mercosul, nosso mais próximo e fácil mercado?  A resposta é simples: ser sabujo de um é ser valente com outro, ainda mais sabendo que Trump não cruza os bigodes com o presidente francês.

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