Bolsonaro
oferece
“superministério”
a Sérgio Moro
Em encontro nesta manhã de quinta-feira (1º) no Rio de Janeiro, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), ofereceu um “superministério” para ser comandado pelo juiz de primeira instância, Sérgio Moro, que já sinalizou a aceitação do cargo. Ao fechar o acordo com o capitão, o juiz – que influenciou fortemente o processo eleitoral, tirando o ex-presidente Lula da disputa – em favor de Bolsonaro, deverá comandar o Ministério da Justiça turbinado com estruturas da Transparência, Controladoria-Geral da União e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) – que hoje é ligado ao Ministério da Fazenda. As informações são da Folha de S.Paulo. ||| Uma das condições impostas por Moro era receber o ministério com “porteira fechada” – ou seja, sem qualquer indicação política. As primeiras conversas aconteceram na semana passada, antes do segundo turno. Paulo Guedes esteve com o juiz e, ao longo de toda uma tarde, ouviu o que seria necessário para que o convite fosse aceito. ||| Para a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o convite de Bolsonaro reforça em órgãos internacionais a tese de parcialidade do juiz contra o petista. O jornalista Josias de Souza(notoriamente ligado ao PSDB) publicou nota em sua coluna dessa quarta-feira(31/10) afirmando que, colocar Moro no Ministério, “seria um grande equívoco”. E o juiz aceitar “seria um gigantesco absurdo” e, caso o fizesse, “a Lava Jato jamais seria a mesma”.
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