GOVERNADOR REBATE MINISTRO, QUE
CULPOU O
ESTADO PELO MASSACRE NA PENITENCIÁRIA DO AMAZONAS
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Alexandre moraes ao lado do governador amazonense, que o desmentiu
O governo do Amazonas, comandado por José Melo (Pros), rebateu nessa quarta-feira(4) críticas feitas pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, após o massacre que deixou 56 mortos em um presídio de Manaus.
Moraes disse pela manhã que o governo estadual tinha informação sobre plano de fugas, mas não compartilhou informações com o governo federal, nem pediu ajuda à União.
De acordo com o governo amazonense, o governo federal compartilha informações e participa de discussões sobre Segurança Pública no Estado, e poderia ter auxiliado, por exemplo, com o envio de tropas da Força Nacional(o que não fez).
O Estado reforçou ainda que, desde outubro de 2016, mantém um Comitê de Gerenciamento de Crise do Sistema de Segurança Pública, com representantes estaduais e federais, com entidades como a Polícia Federal, as Forças Armadas, a Polícia Rodoviária Federal e a Abin, todas federais.
Na avalição do governador, o massacre não tinha como pretensão ser apenas uma fuga, mas sim a "execução" de uma facção rival(o PCC, pela FDN), o que dificultaria a ação do Estado. Mas seu governo reforça que apurará "supostas falhas" no sistema carcerário do Amazonas.
OBS - O complexo penitenciário de Manaus foi privatizado, segundo o modelo de 'eficiência' neoliberal.
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