Ex-presidente só não está à frente no Acre e em Roraima, ambos de baixa densidade eleitoral...
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
O Jornal GGN e o G1 publicam uma versão mais atual e completa do placar da disputa presidencial por estado da federação. Os resultados, que estão no título, são acachapantes. Dão vitória a Lula os estados do Nordeste mais AP, AM, MT, MS, PA, RJ, RS e TO. Bolsonaro vence no DF, Roraima e Amapá. Estão em empate estatístico, pela margem de erro, no Paraná, São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Rondônia e Espírito Santo. Nos seis, apenas entre os catarinenses Jair Bolsonaro tem vantagem numérica. ||| Nem mesmo se pode invocar o peso dos grandes estados como fator que pudesse equilibrar a disputa, pois os maiores colégios eleitorais pesquisados (Minas não foi), Lula tem vantagem numérica sobre Bolsonaro: 26% a 21% em São Paulo e de 29% a 22% no Rio de Janeiro. || Além de comporem a tendência geral da pesquisa nacional, os números têm outro significado. É o quanto as mobilizações das campanhas locais empurrarão ou ignorarão os candidatos presidenciais. ||| Nem as campanhas a deputado, nem as para senador e governador querem carregar “peso morto” e candidato a presidente “espanta-eleitor”. Isso tem peso na hora da fixação de nomes e números de candidatos, vitais para a chapa Lula-Haddad. ||| De todos os dados estaduais que vieram à tona nesta rodada de pesquisas do Ibope, nenhum é mais desesperado que os 12% alcançados por Geraldo Alckmin em São Paulo, nada para quem esperava sair de lá com, no mínimo, 35% dos votos, mesmo com Bolsonaro na disputa. ||| Também para ele, ainda mais com Dória jogando todas as fichas para conseguir vencer no photochart o pato da Fiesp, Paulo Skaf, poderá ser fatal ver esgarçarem-se as teias da poderosa máquina tucana em São Paulo.
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