segunda-feira, 6 de agosto de 2018


Manuela d’Ávila (PcdoB), ‘vice’ de Lula(ou Haddad)
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PT e PC do B marcharão juntos nas eleições. As direções dos dois partidos chegaram a um acordo às 23h30 desse domingo, dia 5. Manuela D'Ávila será a candidata a vice-presidente na coligação. O PT sai neste momento com a chapa Lula-Haddad, mas o compromisso é que ela será indicada ‘vice’ de Lula, se a candidatura do ex-presidente for deferida, ou de Fernando Haddad, em caso de eventual  impugnação do nome do líder petista. Com isso, o PT terá o apoio do PCdoB, do PROS, do PCO, da maioria do PSB e de setores progressistas do MDB e  outros partidos.  

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Fernando Haddad, 'plano B ' do Partido dos Trabalhadores
O acordo foi fechado  em São Paulo, em reunião de que participaram as presidentas do PT e do PC do B, Gleisi Hoffmann e Luciana Santos. Também no encontro,  o próprio Fernando Haddad, o senador Lindbergh Farias (RJ), o deputado Paulo Teixeira (SP), o ex-deputado Márcio Macedo (SE) e o ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza pelo PT. Pelo PC do B, seu ex-presidente Renato Rabelo e mais o deputado federal Orlando Silva, além de Walter Sorrentino, vice-presidente do partido. 
Depois da reunião, a Comissão Política Nacional do PCdoB reuniu-se e aprovou os termos do acordo, com a presença de Manuela D'Ávila em videoconferência, direto Rio Grande do Sul. A seguir, os dirigentes comunistas foram à sede do PT em São Paulo, para o anúncio formal da coligação. 
Em oito meses a pré-campanha de Manuela d’Ávila alcançou expressivo sucesso e se firmou como uma candidata ao Planalto reconhecida por suas bandeiras em defesa de um projeto nacional de desenvolvimento, dos direitos trabalhistas, em defesa da candidatura e liberdade do ex-presidente Lula, em defesa da unidade, do feminismo e da democracia.
Em curto espaço de tempo, sob circunstâncias políticas turbulentas, com pouquíssimos recursos, combinando a pré-campanha com o mandato de deputada estadual no Rio Grande do Sul, sem contar (também o PCdoB) com experiência nesse tipo de disputa majoritária nacional própria, ainda assim, a candidatura de Manu cresceu, convenceu, conquistou respeito político e se tornou relevante no cenário eleitoral, onde se apresentam quadros com amplo experiência de eleições anteriores", salientou Nádia Campeão, ex-vice-prefeita paulistana no mandato de Fernando Haddad e coordenadora da pré-campanha comunista.
A pré-candidatura de Manuela projetou seu partido, dando visibilidade às propostas e ao perfil da candidata. "De modo que a pré-candidatura da Manuela tem sido o elemento novo dos mais significativos deste processo eleitoral’.
Esse resultado positivo, segundo Nádia, é fruto do perfil diferenciado de Manuela que, de forma competente, soube conjugar o conteúdo programático do PCdoB com questões novas e atuais, além de sua presença ativa nas redes e uma reconhecida capacidade  de comunicação com as bases populares 
Manuela manteve um ritmo intenso de atividades com viagens, entrevistas, participação em encontros e debates em cidades de vários estados. A agenda ainda incluiu as atividades parlamentares de rotina, já que Manuela é deputada estadual no Rio Grande do Sul. 

Ela ainda realizou três viagens internacionais para discutir a situação brasileira: Sevilha, Lisboa (PCP e Fundação Saramago), Uruguai (Frente Ampla) e Argentina (convidada pela ex-presidenta e atual senadora  Cristina Kirchner  e a  organização ‘mães da Praça de Maio’).

Manuela concedeu 89 entrevistas,  23 das quais a veículos de repercussão nacional e internacional, além dezenas de coletivas a rádios regionais, TVs locais e blogs progressistas.

Nas redes sociais, Manuela está entre os três pré-candidatos mais bem colocados, sem robôs, sem ‘fake news’, com alta taxa de interação. Entre Facebook, Twitter e Instagram, Manuela tem mais de 1 milhão e duzentos mil seguidores. Só no Facebook foram mais de 4 milhões de engajamentos.

Manu agregou, para o PCdoB e o processo eleitoral, grande capital político e capacidade de influenciar e se comunicar, contribuindo decisivamente para consolidar, país afora e no exterior,  a força das mulheres, da juventude, da esquerda e do próprio campo progressista contra o golpe, em defesa de Lula e da retomada do Estado democrático de Direito.
Nas reviravoltas do conturbado momento político, em meio à crise institucional, uma saída pertinente com candidaturas à esquerda, catalizadoras da luta contra a crescente onda fascista em curso no país.

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